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Mineradores de bitcoin na Argentina enfrentam aumento de custos de energia até outubro de 2023.
O governo argentino anunciou um novo aumento nos custos de energia para os mineradores de bitcoin e criptomoedas no país.
A medida, que entra em vigor em 1º de agosto e vai até 31 de outubro de 2023, tem como objetivo lidar com a pressão na produção de energia devido à seca.
Com a nova regra, todos os mineradores de bitcoin argentinos deverão pagar 17.240 pesos argentinos por Megawatt-hora de consumo, o que equivale a aproximadamente R$ 300,00 por hora em conversão para o Real brasileiro.
Essa cobrança representa o maior valor definido para o consumo da rede elétrica nos próximos três meses, podendo afetar as atividades dos mineradores locais.
Governo argentino impõe aumento no custo de energia para mineradores de bitcoin devido à pressão na produção elétrica
O governo da Argentina tomou uma decisão que afetará os mineradores de bitcoin e criptomoedas no país, ao anunciar um aumento significativo nos custos de energia. A medida, que entrará em vigor em 1º de agosto e se estenderá até 31 de outubro de 2023, tem como objetivo lidar com a pressão na produção elétrica, resultado da situação de seca que o país tem enfrentado.
De acordo com o documento divulgado pelo Ministério da Economia da Argentina, os mineradores de bitcoin argentinos pagarão 17.240 pesos argentinos por cada Megawatt-hora consumido. Em conversão para o Real brasileiro, esse valor representa cerca de R$ 300,00 por hora de consumo.
Essa nova cobrança torna-se a mais alta definida para o consumo da rede elétrica na Argentina para os próximos três meses, o que pode trazer desafios e dificuldades para os mineradores locais. A medida também pode impactar outras empresas que consomem uma grande quantidade de energia, pois o governo busca equilibrar o fornecimento diante da escassez de recursos.
O governo argentino tem adotado uma postura rígida em relação à mineração de criptomoedas no país, exigindo a regulamentação dessa atividade. Essa pressão tem levado os mineradores a enfrentar desafios adicionais ao operarem em território argentino.
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que o governo impõe uma cobrança diferenciada para os mineradores. Em 2022, uma regra semelhante foi aplicada entre os meses de fevereiro e abril, baseada em um estudo que mostrou o perfil de consumo elétrico das empresas mineradoras de criptomoedas.
Diante do cenário atual, os mineradores de bitcoin na Argentina devem se preparar para arcar com os custos extras de energia nos próximos meses, enfrentando um ambiente regulatório desafiador enquanto continuam suas operações.
Estudo da BlackRock recomenda alocação de 84,9% em Bitcoin em carteira de investimentos, apesar da volatilidade da criptomoeda
Ainda sobre criptomoedas, um estudo da BlackRock, divulgado originalmente em fevereiro de 2022, voltou a ganhar destaque nas redes sociais ao recomendar uma alocação ideal de 84,9% em Bitcoin em uma carteira de investimentos. Os autores do estudo, Andrew Ang, Tom Morris e Raffaele Savi, membros da BlackRock, enfatizam que essa alta alocação é surpreendente, mesmo considerando a extrema volatilidade da criptomoeda.
O documento destaca que o Bitcoin apresenta uma assimetria positiva pronunciada, com um terceiro momento central de aproximadamente 150% ao ano, o que torna o ativo atrativo mesmo em cenários projetados de queda. Os autores explicam que a alocação de 84,9% em Bitcoin é recomendada mesmo para aqueles com aversão ao risco.
Outro ponto relevante é que o estudo considera apenas o papel do Bitcoin como um ativo de investimento direto, desconsiderando seu alto consumo de energia dos mineradores. Eles também apontam que a demanda pelo Bitcoin pode crescer além do que é capturado pela riqueza financeira, impulsionando ainda mais o interesse pela criptomoeda.
Apesar do estudo da BlackRock ter sido realizado em fevereiro de 2022, os dados continuam relevantes até hoje. O Bitcoin tem superado outros ativos em 2023, sendo apontado como o melhor investimento do período, de acordo com um estudo do Goldman Sachs. A alta acumulada no ano é de 77%, mostrando o potencial do Bitcoin como um investimento de longo prazo.
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