A crise econômica na Argentina impulsiona a adoção de criptomoedas, principalmente stablecoins, como forma de preservar o valor do dinheiro em meio à desvalorização do peso.
A crise econômica na Argentina tem levado cada vez mais pessoas a adotarem criptomoedas como uma forma de preservar o valor do dinheiro em meio à desvalorização do peso e à alta inflação.
O número de usuários ativos em plataformas cripto no país dobrou no último ano e chegou a 5 milhões, impulsionado pela maior adoção de stablecoins, que são moedas digitais pareadas em algum ativo do mercado tradicional, como o dólar e o euro.
A Argentina é a segunda nação da América Latina com maior adoção de criptoativos, ficando atrás apenas do Brasil. A busca por proteção do patrimônio contra a desvalorização da moeda local tem sido o principal motivador dessa tendência.
Crise econômica impulsiona adoção de criptomoedas, especialmente stablecoins, na Argentina
A crise econômica enfrentada pela Argentina tem impulsionado cada vez mais pessoas a adotarem criptomoedas como uma alternativa para proteger o valor de seu dinheiro em meio à desvalorização do peso e à alta inflação.
O número de usuários ativos em plataformas cripto no país dobrou no último ano, chegando a 5 milhões de pessoas. Essa adoção tem sido impulsionada principalmente pelas stablecoins, que são moedas digitais pareadas em algum ativo do mercado tradicional, como o dólar e o euro.
A Argentina é a segunda nação da América Latina com maior adoção de criptoativos, ficando atrás apenas do Brasil, de acordo com um relatório da empresa de inteligência em blockchain Chainalysis. A desvalorização do peso argentino, que perdeu 97% de seu valor em relação ao dólar nos últimos cinco anos, e a inflação acima de 114% em 12 meses têm levado as pessoas a buscarem proteção para seu patrimônio.
Diferente do Brasil, onde os criptoativos são vistos principalmente como investimento, na Argentina eles são utilizados como uma forma de preservar o valor do dinheiro e lidar com a crise econômica. Os argentinos veem as criptomoedas, especialmente as stablecoins, como uma maneira de relacionar-se com o dinheiro e preservá-lo em um contexto de grande instabilidade monetária.
Além das pessoas físicas, os investidores institucionais também estão se voltando para as criptomoedas na Argentina. A exchange Ripio lançou o serviço Ripio Select, voltado para clientes institucionais e de alta renda, que já representa 45% do volume total da corretora. Além disso, a empresa também lançou a LaChain, uma blockchain focada em desenvolver casos de uso que atendam às necessidades específicas de indivíduos e instituições latinoamericanas.
Diante do cenário econômico caótico, as criptomoedas têm se mostrado uma alternativa viável para os argentinos protegerem seu patrimônio e lidarem com a instabilidade financeira do país.