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A ata do Copom indica possibilidade de corte de juros em breve, fortalecendo a percepção do mercado e influenciando a curva de juros.
A ata do Copom divulgada traz indícios de um possível corte nos juros futuros curtos. Embora não tenha afirmado explicitamente uma redução na taxa Selic em agosto, o mercado interpretou nas entrelinhas a perspectiva de um corte próximo.
O documento mencionou o processo desinflacionário em andamento e o impacto sobre as expectativas, abrindo espaço para um processo gradual de inflexão na próxima reunião. Além disso, a intenção de votar pela manutenção da meta de inflação por parte de Haddad reforça a possibilidade de relaxamento monetário.
A inflação controlada, evidenciada pelo IPCA-15 de junho, que desacelerou para 0,04%, também influencia esse cenário. Os juros futuros apresentaram ajustes na curva do DI, com viés de baixa na ponta curta e ajustes em alta na ponta longa, devido à pressão das taxas dos Treasuries.
Ata do Copom sugere possibilidade de corte de juros futuros curtos, influenciando a perspectiva do mercado e a curva do DI
A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada recentemente, trouxe indícios de um possível corte nos juros futuros curtos, fortalecendo a percepção do mercado em relação a essa perspectiva. Embora o documento não tenha afirmado explicitamente uma redução na taxa Selic em agosto, os investidores leram nas entrelinhas a indicação de um corte próximo.
Um trecho da ata chamou a atenção do mercado: “a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião”.
Essa declaração sugere que o Copom está considerando a possibilidade de iniciar um movimento gradual de redução dos juros em breve.
Outro ponto relevante foi uma possível referência velada à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) que ocorrerá na quinta-feira. O texto mencionou que decisões que contribuam para reancorar as expectativas e aumentar a confiança nas metas ajudam no processo de desinflação e permitem a flexibilização monetária.
Além desses fatores, a inflação comportada também entra na conta para um possível corte dos juros. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta manhã, desacelerou para 0,04% em junho, ante 0,51% em maio, ficando levemente acima das expectativas.
Esses dados reforçam a percepção de que a inflação está sob controle e poderia abrir espaço para uma política monetária mais flexível.
Diante dessas informações, a curva do DI (Depósito Interfinanceiro) apresentou ajustes, com viés de baixa na ponta curta e ajustes em alta na ponta longa, influenciada pela pressão das taxas dos Treasuries.
Os investidores agora aguardam os próximos desdobramentos e indicadores, como o discurso de Jerome Powell e o PCE nos Estados Unidos, que podem afetar o cenário e a decisão do Copom nas próximas reuniões.
No fechamento, o jan/24 caiu a 12,980% (de 12,995% no pregão da véspera); jan/25 foi a 10,970%, muito próximo do ajuste de 10,965%; e jan/26, a 10,310% (de 10,334%). Já o jan/27 subiu a 10,325% (de 10,318%); jan/29, a 10,640% (de 10,606%); e jan/31, a 10,820% (de 10,797%).
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