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Aumento do ICMS por estados pode elevar IPCA para 5% em 2024, alerta Terra Investimentos

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Nos próximos anos, um cenário de mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em seis estados brasileiros levanta preocupações sobre o possível impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano de 2024, conforme alertou a Terra Investimentos.

A Terra Investimentos estima que o aumento planejado do ICMS pode resultar em uma elevação significativa do IPCA, chegando a 5% no próximo ano. Essa previsão é baseada em um impacto estimado de 0,27 pontos percentuais, o que elevaria a inflação projetada de 4,72% para 4,99%.

Repasse de 50% do aumento do ICMS para os preços finais

De acordo com as análises da Terra, espera-se um repasse de 50% do aumento do ICMS para os preços finais, com exceção dos produtos administrados, onde o repasse seria integral. Essa medida poderia resultar em ajustes nos valores de diversos produtos e serviços, contribuindo para a pressão inflacionária.

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Contudo, a Terra Investimentos destaca algumas exceções importantes. Passagens aéreas e água estão entre os itens que seriam isentos do impacto do aumento do ICMS. Quanto aos ônibus, a decisão sobre a aplicação do aumento ficaria a cargo dos prefeitos, introduzindo uma variável importante que poderia influenciar a dinâmica dos preços no setor de transporte público.

Produtos essenciais e bens industriais: isentos do aumento do ICMS

Para tranquilidade dos consumidores, a Terra Investimentos prevê que alimentos essenciais, bens industriais específicos e outros serviços essenciais não seriam afetados pelo aumento do ICMS. Essa mitigação de impacto em itens essenciais pode atenuar as preocupações relacionadas à pressão inflacionária em categorias fundamentais para o consumidor.

A análise da Terra revela um aumento médio ponderado da alíquota de ICMS em 1,53 pontos percentuais. É crucial notar que os seis estados envolvidos nesse processo representam aproximadamente 70% do IPCA. Essa concentração geográfica pode amplificar o impacto do aumento do ICMS, tornando-o mais expressivo na inflação nacional.

Preocupações sobre o impacto potencial na inflação

Com a representatividade dos seis estados envolvidos no aumento do ICMS e sua influência significativa no IPCA, há crescentes preocupações sobre o impacto potencial na inflação em 2024. A necessidade de monitoramento e avaliação constante dessas mudanças tributárias torna-se evidente, pois a economia busca equilibrar o desenvolvimento fiscal com a estabilidade dos preços ao consumidor.

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Em conclusão, as projeções da Terra Investimentos alertam para possíveis desafios inflacionários decorrentes do aumento do ICMS em seis estados. Embora tenham tomado iniciativas para isentar certos serviços, a concentração dessas mudanças em estados de grande justifica a atenção dos agentes econômicos. Afinal, a gestão dessas alterações tributárias se torna imperativa para equilibrar o desenvolvimento econômico, garantindo um cenário favorável para consumidores e investidores.

STF deve julgar ainda neste mês pedido da União para pagar R$ 95 bi em precatórios neste ano

Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar uma demanda crucial envolvendo a União e o pagamento de R$ 95 bilhões em precatórios ainda este ano. A decisão, que depende do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, pode alterar os cálculos dessas dívidas, gerando impactos significativos no cenário fiscal do país.

A expectativa é de que o STF agende o julgamento ainda esta semana, trazendo à tona uma possível mudança nos cálculos dos precatórios. O presidente da Corte, ministro Barroso, discutiu o assunto com o ministro Fernando Haddad, destacando a urgência em resolver a questão dos precatórios até o final deste mês.

A essência da questão: reclassificação contábil dos precatórios em pauta

O cerne do julgamento no STF reside na apreciação da tese apresentada pelo Ministério da Fazenda. A proposta visa reclassificar a mudança contábil dos precatórios, conferindo ao governo federal a possibilidade de quitar R$ 95 bilhões do estoque por meio de crédito extraordinário ainda em 2023.

A reclassificação contábil, se aprovada pelo STF, terá implicações diretas no cenário fiscal nacional. Ao permitir o pagamento por meio de crédito extraordinário, o governo evitaria acionar as penalidades previstas no arcabouço fiscal em caso de descumprimento das metas. Uma medida que busca aliviar a pressão financeira sobre os cofres públicos.

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Origens do pedido: AGU busca alternativas em resposta a medida anterior

Em setembro, a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou ao Supremo um pedido para quitar as dívidas de precatórios por meio de crédito extraordinário. Então, essa solicitação é uma resposta direta a uma medida implementada no governo Bolsonaro, que restringiu o pagamento de precatórios para abrir espaço para programas sociais.

O embate no STF reflete as divergências sobre a melhor abordagem para lidar com as obrigações financeiras do governo em relação aos precatórios. Enquanto o Ministério da Fazenda busca uma reclassificação que viabilize o uso de créditos extraordinários, outros setores alertam os riscos e impactos a longo prazo.

Desdobramentos possíveis: o caminho do STF e suas implicações socioeconômicas

Dessa forma, caso o STF acate a tese do Ministério da Fazenda, os desdobramentos socioeconômicos serão significativos. Assim, o governo terá uma margem de manobra financeira maior, mas as implicações para a confiança dos investidores também precisarão ser cuidadosamente consideradas.

Portanto, o julgamento iminente no STF sobre a reclassificação contábil dos precatórios moldará o caminho das políticas fiscais do país. Afinal, o equilíbrio entre as necessidades financeiras e as responsabilidades de longo prazo destaca a importância da decisão no mais alto tribunal do Brasil.


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