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A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu uma queda significativa de 7,2 pontos percentuais desde o início de 2024. A pesquisa, conduzida pelo instituto MDA e encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), foi divulgada nesta terça-feira (12). O levantamento, realizado entre os dias 7 e 10 de novembro, mostra que a gestão de Lula, que em janeiro deste ano tinha 42,7% de avaliação positiva, caiu para 35,5% nesta última medição.
A pesquisa revela que a avaliação “ótima” do governo caiu de 12,6% em maio para 12,2% em novembro. Já a avaliação “boa” passou de 24,8% para 23,3% no mesmo período. No lado oposto, a avaliação “regular” teve um pequeno aumento, passando de 30,6% para 32,1%, enquanto as avaliações “ruim” e “péssimo” também subiram. A taxa de pessoas que consideram o governo “ruim” subiu de 8% para 9,4%, e a avaliação “péssimo” foi de 22,5% para 21,4%.
O levantamento foi realizado com 2.002 entrevistados, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. A pesquisa foi conduzida de forma presencial, o que confere um alto grau de credibilidade aos dados apresentados.
Aprovação pessoal de Lula também teve queda
A pesquisa também revelou que a aprovação pessoal do presidente Lula, que em janeiro de 2024 estava em 50,7%, sofreu uma queda de cinco pontos percentuais, indo para 49,7% em novembro. Por outro lado, a desaprovação ao presidente aumentou, subindo de 43,7% para 45,7% no mesmo período. A porcentagem de entrevistados que não souberam ou não responderam a essa questão permaneceu praticamente estável, com 5,6% no início do ano e 4,6% agora.
A diminuição nas avaliações positivas de Lula e o aumento nas avaliações negativas são indicadores importantes, sobretudo em um cenário de crescente instabilidade econômica e desafios internos para o governo. A maior parte dos entrevistados aponta a economia e a inflação como temas centrais na insatisfação com a gestão, o que pode refletir diretamente no comportamento do eleitorado.
A pesquisa da CNT reflete um momento de fragilidade no governo Lula, com sinais claros de desgaste popular. A redução nos índices de avaliação positiva e a diminuição da aprovação pessoal do presidente podem influenciar diretamente o cenário político nos próximos meses.
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