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O Nubank (NUBR33) anunciou ao mercado na última semana, que irá encerrar programa de BDR nível 3 e manterá apenas BDR nível 1.
Assim, o acionista da BDR da Nubank poderá trocar BDR nível 3 por BDR nível 1, trocar por ações negociadas na NY ou vender papéis. Cada um destes BDR nível III representa um sexto de ação ordinária classe A de sua emissão.
Na prática, isso permite mais flexibilidade ao Nubank que fica menos exposto às normas da CVM no quesito prestação de contas, o que deve deixar o roxinho mais distante dos holofotes.
Mas será que outro banco brasileiro seguirá os passos da Nubank?
O Banco Inter já seguiu os passos do roxinho ao listar suas ações na bolsa de valores de Nova Iorque, e muitos já se perguntam se a empresa também irá fazer o mesmo movimento com seus papéis.
Porém, ainda que exista uma redução de custos de uma dupla listagem, é pouco provável que isso aconteça, por alguns motivos: (i) o Inter possui uma proporção maior que o Nubank de acionistas institucionais locais; (ii) a empresa acabou de migrar para o Nível II de BDRs Patrocinados na bolsa brasileira e (iii) os BDRs do Inter foram os mais negociados no mês de agosto – mais do que o dobro de NUBR33.
Logo, mesmo que o Nubank tenha aberto a possibilidade de outras empresas brasileiras manterem suas negociações somente em solo americano, dificilmente isso ocorrerá com o Inter no curto~médio prazo.
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