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Bancos lideram altas no Ibovespa; Yduqs tem queda expressiva.
No pregão desta sexta-feira, o mercado de ações brasileiro viu os bancos se destacarem entre as maiores altas do Ibovespa, impulsionando o índice. As ações do Banco do Brasil (#BBAS3) e do Santander (#SANB11) lideraram os ganhos, com valorizações de 4,07% e 1,91%, respectivamente.
Esse movimento foi motivado por uma revisão positiva das classificações desses ativos por instituições financeiras. O Bradesco BBI elevou as ações do Banco do Brasil de “neutra” para “outperform” (equivalente a compra) e aumentou o preço-alvo de R$ 48 para R$ 60. Além disso, o BTG reafirmou sua preferência pelo banco estatal, junto com o Itaú, e elevou a recomendação do Santander de “venda” para “neutra”.
Outros destaques positivos do dia incluíram o Itaú (#ITUB4), que registrou um ganho de 0,94%, Bradesco (#BBDC3 e #BBDC4), BRF (#BRFS3), Petrobras (#PETR3 e #PETR4), e Vale (#VALE3), que foram impulsionados pelo aumento dos preços do petróleo. A maior valorização do dia ficou com a BHI (#BHIA3), que avançou 7,14%.
No entanto, o destaque negativo do dia foi a Yduqs (#YDUQ3), que registrou uma queda significativa de 7,66%. Além dela, as ações da Petz (#PETZ) e da Cogna (#COGN3) também apresentaram desempenho negativo.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,87%, encerrando o dia com 33.407,58 pontos, enquanto o S&P500 registrou um ganho de 1,18%, fechando a 4.308,50 pontos, e o Nasdaq avançou 1,60%, terminando em 13.431,34 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma pequena queda de 0,30%, enquanto o S&P500 e o Nasdaq tiveram ganhos de 0,48% e 1,60%, respectivamente.
Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa também enfrentou uma manhã de perdas, mas conseguiu se recuperar ao longo do dia, seguindo a tendência positiva dos mercados internacionais.
O índice retomou a marca dos 114 mil pontos, fechando com um ganho de 0,78% a 114.169,63 pontos. No entanto, na semana, o Ibovespa acumulou uma queda de 2,06%. O volume financeiro negociado atingiu a marca de R$ 23 bilhões no dia.
Dólar encerra semana em montanha-russa após relatório de emprego dos EUA
O dólar teve um encerramento tumultuado nesta sexta-feira, com oscilações bruscas ao longo do dia. No início da sessão, a moeda norte-americana atingiu seu pico, impulsionada pelo relatório de emprego dos Estados Unidos.
Contudo, a tarde, a reviravolta inesperada na releitura do ‘payroll’ que revelou que o valor do salário por hora estava abaixo das expectativas, gerou otimismo em relação ao controle da inflação e às perspectivas de lucro para as empresas, levando o dólar a uma queda de 0,14% no encerramento.
Apesar desse recuo no fechamento do dia, o dólar registrou um aumento de 2,7% ao longo da semana, uma vez que os investidores reagiram aos números surpreendentes do relatório Jolts na terça-feira. Esse relatório, também muito acima das previsões, levou muitos a apostarem em um possível aumento nas taxas de juros pelo Federal Reserve até o final do ano, impulsionando os juros dos Treasuries e fortalecendo o dólar.
No cenário interno, a demora na implementação da agenda econômica no Congresso brasileiro também desencadeou uma busca por posições defensivas no mercado cambial. O dólar à vista encerrou o dia a R$ 5,1622, com oscilações entre R$ 5,1467 e R$ 5,2207. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro apresentou uma queda de 0,12%, a R$ 5,1770, às 17h04.
Globalmente, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas principais, recuou 0,25%, enquanto o euro e a libra tiveram ganhos de 0,36% e 0,38%, respectivamente.
O contrato DI para jan/24 ficou estável em 12,238% (de 12,237%, ontem); o jan/25 caiu a 10,955% (de 10,976%); o jan/26, a 10,830% (de 10,860%). O jan/27, a 11,070% (de 11,121%); jan/29, a 11,560% (de 11,623%); e o jan/31, a 11,850% (de 11,907%).
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