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Resultados

Receita líquida da Biomm (BIOM3) cresce 82,5% em 2021

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A biofarmacêutica brasileira Biomm (BIOM3), pioneira em medicamentos biotecnológicos no país, apresentou receita líquida de R$ 107,1 milhões em 2021, um crescimento de 82,5% em relação a 2020. A evolução anual representa o aprimoramento e expansão do portfólio e o ramp-up da companhia.

A diversificação do portfólio contribuiu também para o crescimento do lucro bruto da biofarmacêutica, que quase dobrou em 2021, alcançando R$ 26,9 milhões.

No ano anterior, foi de R$ 13,9 milhões. Quando comparados os últimos trimestres dos respectivos anos, a receita líquida evoluiu 15,5% e o lucro bruto, 27,7%.

A evolução do market share também impulsionou o crescimento da companhia no período. A participação de Glargilin e Wosulin no mercado de insulinas basais aumentou 343% de 2020 para 2021.

Outro destaque é o Herzuma, anticorpo monoclonal para tratamento de câncer de mama, que representou um incremento de 58% de participação no segmento oncológico no mesmo período.

Os resultados da companhia refletem o investimento contínuo na diversificação de produtos inovadores com segurança comprovada cientificamente para amplificar a promoção à saúde. Em 2021, fechamos um acordo com a CanSino Biologics para fornecer a vacina Convidecia, contra a Covid-19, no Brasil, em processo de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, destaca Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

O objetivo da companhia é importar, inicialmente, a vacina Convidecia, para contribuir com o Programa Nacional de Imunização e, posteriormente, passará a produzi-la na fábrica em Nova Lima (MG), que se encontra em validação.

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Imunizante contra Covid-19

No início de março deste ano, a biofarmacêutica solicitou à Anvisa a migração do uso emergencial para o registro definitivo da Convidecia. A mudança do pedido considera o atual cenário da pandemia, com ampliação das faixas etárias, e a possibilidade de contribuir com a imunização dos brasileiros de forma constante e permanente.

A Convidecia foi desenvolvida a partir do adenovírus humano tipo 5 geneticamente modificado, responsável por transmitir as informações para sintetizar as proteínas do novo coronavírus. Pode ser acondicionada em geladeira comum (entre 2 e 8 graus Celsius).

Estudos clínicos em andamento indicam que a dose de reforço da Convidecia apresenta alto índice de eficácia, além de resultados significativos da versão inalável do imunizante.

De acordo com publicação da revista Nature Medicine, o uso de Convidecia como segunda dose após receber uma dose de vacina inativada demonstrou um aumento de pelo menos 25,7 vezes no anticorpo neutralizante, enquanto o uso de vacina inativada como segunda dose induz apenas um aumento de 6,2 vezes.

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