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O Bitcoin (BTC) experimentou uma ascensão notável, ultrapassando a marca dos US$ 49 mil pela primeira vez em dois anos, impulsionado pelo início das negociações de Exchange Traded Funds (ETFs) de Bitcoin nos Estados Unidos. Contudo, a criptomoeda não conseguiu sustentar esse valor, enfrentando uma queda nas primeiras horas desta sexta-feira (12).
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Efeito das Negociações de ETFs
O aumento ocorreu em resposta à aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) de 11 ETFs na quarta-feira (10). No dia seguinte, aproximadamente 700 mil negociações individuais foram registradas, totalizando US$ 4,6 bilhões. O Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) liderou, movimentando US$ 2,3 bilhões.
Além de influenciar o preço do BTC, essa movimentação também afetou outras criptomoedas. O Ethereum (ETH), a segunda maior cripto, alcançou seu maior preço em quase dois anos. Hoje, opera com uma ligeira baixa de -0,30%, cotado a US$ 2.617. A especulação cresce sobre o potencial lançamento de um ETF para o Ether, com gestoras como BlackRock e Ark Invest demonstrando interesse.
Desafios de Curto Prazo e Perspectivas Futuras
Apesar do otimismo de longo prazo com a aprovação dos ETFs, os desafios de curto prazo são evidentes. Jaime Baeza, fundador e sócio-gerente do fundo de hedge cripto AnB Investments, destaca que o impacto imediato ainda precisa se manifestar completamente. Especialistas apontam que o BTC pode ser impulsionado pela entrada de grandes players institucionais, com previsões otimistas de que poderia atingir US$ 100 mil até 2024, segundo o Standard Chartered Bank.
As principais altcoins, como BNB Chain (BNB) e XRP (XRP), operam no vermelho nesta manhã, enquanto algumas criptos menores, incluindo Bitcoin Cash (BCH), apresentam ganhos superiores a 10%. Assim, essas oscilações ressaltam a complexidade do mercado de criptomoedas e as oportunidades que surgem em meio à volatilidade.
Perspectivas em Wall Street
Dessa forma, os índices futuros dos EUA operam de maneira mista em Wall Street, com o foco dos investidores na inflação ao produtor (PPI) de dezembro. Então, Dow Jones Futuro (EUA) sobe +0,14%, S&P 500 Futuro (EUA) avança +0,05%, enquanto Nasdaq Futuro (EUA) registra uma queda de -0,04%.
Em resumo, o breve pico do Bitcoin nos US$ 49 mil, seguido de uma queda, destaca a volatilidade do mercado cripto em meio às recentes negociações de ETFs. Afinal, o otimismo de longo prazo persiste, impulsionado por expectativas de entrada de grandes investidores institucionais e a possibilidade de valorização do BTC.
Mais notícias
BlackRock reduz participação acionária em empresas brasileiras
A renomada gestora de investimentos, BlackRock, atrai atenção ao diminuir sua participação acionária em duas empresas brasileiras proeminentes, Cogna (COGN3) e Iguatemi (IGTI3). O movimento estratégico foi revelado em um comunicado ao mercado na quarta-feira (10), tornando-se destaque nos jornais nesta quinta-feira (11).
Cogna (COGN3): Detenção de 9,962% do Total de Ações Ordinárias
A BlackRock realizou uma operação que resultou na redução de sua participação na Cogna. O documento revela que a gestora agora detém 9,962% do total de ações ordinárias emitidas pela empresa de educação. Então, esse percentual representa cerca de 186 milhões de papéis. Importante ressaltar que a gestora enfatiza que sua presença na Cogna tem um caráter estritamente de investimento, sem intenção de alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da companhia.
Iguatemi (IGTI3): Posse de 4,978% das Ações Preferenciais
No que diz respeito à Iguatemi, renomada rede de shoppings, a BlackRock agora possui aproximadamente 21 milhões de ações preferenciais, representando cerca de 4,978% do total de ações. Da mesma forma que na Cogna, a gestora ressalta que sua participação na Iguatemi é estritamente de cunho investidor, sem pretensões de modificar o controle acionário ou a estrutura administrativa da empresa.
Objetivo Estratégico da BlackRock: Investimento, Não Controle Acionário
Em ambos os casos, a BlackRock destaca claramente que suas participações societárias têm como objetivo principal o investimento. A gestora reitera que não busca realizar mudanças no controle acionário ou na estrutura administrativa das empresas. Afinal, esse movimento reflete a abordagem estratégica da BlackRock em seus investimentos, visando retornos financeiros e alinhamento com sua política de gestão de ativos.
Portanto, a decisão da BlackRock de ajustar suas participações em empresas brasileiras adiciona um elemento de destaque ao cenário econômico e chama a atenção de investidores e analistas. Afinal, o mercado continuará observando de perto as movimentações dessa influente gestora global em relação às oportunidades e desafios no contexto brasileiro.
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