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A Randon (RAPT4) anunciou recentemente que a BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, adquiriu ações preferenciais emitidas pela empresa, revelando um movimento significativo no cenário de investimentos.
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Participação da BlackRock na Randon em Detalhes
Em 28 de dezembro de 2023, a BlackRock tornou-se detentora de 10.648.987 ações preferenciais da Randon, o que equivale a aproximadamente 5,003% do total. Além disso, a gestora adquiriu 3.994.915 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais, com liquidação financeira, representando 1,877% do total.
Objetivo Estratégico e Não Interferência no Controle Acionário
De acordo com o comunicado ao mercado, a intenção por trás dessas participações societárias é “estritamente de investimento”, e não visa alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da Randon. Não foram estabelecidos contratos ou acordos regulando o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários da empresa.
Desempenho Expressivo da Randon em 2023
A movimentação da BlackRock ocorre em meio ao desempenho expressivo da Randon em 2023. As ações preferenciais da RAPT4 fecharam o ano valendo R$ 12,80, representando um notável aumento de aproximadamente 55% ao longo do ano.
A presença da BlackRock como acionista relevante destaca a confiança da gestora no potencial de crescimento e na solidez da Randon. Afinal, esses desenvolvimentos refletem estratégias de investimento de longo prazo, alinhadas com a visão da gestora em relação ao desempenho futuro da empresa.
Eletrobras adota medidas para incorporação de Furnas
A Eletrobras (ELET3) informou hoje que está tomando todas as medidas necessárias para proteger seus interesses após a suspensão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada para 29 de dezembro, que discutiria a incorporação de Furnas pela empresa.
Desdobramentos Judiciais e Suspensão da AGE
A AGE teve presença suficiente de acionistas, mas foi suspensa pela desembargadora Maria Isabel Paes Gonçalves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A desembargadora concedeu liminar na última sexta-feira determinando a suspensão da assembleia por 90 dias para mediação conciliatória.
Intervenção do STF e Decisões Posteriores
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, enviou à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) o pleito do governo para aumentar sua influência na Eletrobras. Este movimento ocorreu após a privatização limitar a 10% o poder de voto de qualquer acionista da empresa. O STF deu 90 dias para tentativas de solução amigável.
No mesmo dia, o desembargador José Nascimento Araujo Neto, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, concedeu liminar determinando o sobrestamento da assembleia. Posteriormente, o desembargador vice-presidente do TJRJ, Caetano Ernesto da Fonseca Costa, concedeu parcialmente o pedido da Eletrobras, suspendendo o prazo de 90 dias. Contudo, permitiu que a assembleia ocorra integralmente após 10 de janeiro de 2024.
A Eletrobras afirmou que, os trabalhos da assembleia estão suspensos e serão retomados assim que a situação for devidamente reavaliada pela companhia. Esses desdobramentos judiciais ressaltam a complexidade envolvida nas decisões estratégicas e corporativas da empresa e o papel crucial do sistema judicial nessas questões.
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