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Bolsas em NY apresentam alta discreta, enquanto Ibovespa se descola com alta influenciada por Petrobras e Vale.
As bolsas de Nova York encerraram o dia com uma alta discreta, com o mercado em suspense à espera de dados como o payroll. O Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram, respectivamente, 0,28%, 0,15% e 0,21%. No entanto, apesar da valorização modesta, os índices terminaram julho com ganhos sólidos.
Os retornos dos Treasuries foram mistos. No Brasil, o Ibovespa descolou-se do mercado externo, impulsionado pelo desempenho da Petrobras, devido à nova política de dividendos da empresa, e da Vale, apoiada em novas medidas de estímulo econômico do governo chinês.
Ibovespa se distancia do cenário externo com ganhos sólidos de Petrobras e Vale
As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta segunda-feira com modestos ganhos, em um dia com agenda vazia e os investidores à espera de indicadores importantes, como o payroll que será divulgado na sexta-feira. O Dow Jones subiu 0,28%, para 35.559,53 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,15%, para 4.588,96 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,21%, para 14.346,02 pontos.
Ainda que as valorizações desta segunda-feira tenham sido contidas, o mês de julho registrou ganhos firmes para os três índices, com acréscimos de 3,35%, 3,12% e 4,05%, respectivamente. Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção definida, com o juro do T-bond de 30 anos subindo para 4,0129% e o da T-note de 2 anos caindo para 4,857%.
No Brasil, o cenário foi diferente. O Ibovespa descolou-se do mercado externo, impulsionado pelo desempenho de duas gigantes: Petrobras e Vale. A estatal de petróleo teve seus papéis valorizados graças à nova política de dividendos, enquanto a mineradora Vale foi beneficiada pelas novas medidas de estímulo econômico do governo chinês.
O principal índice da B3 fechou com alta expressiva de 1,46%, aos 121.942,98 pontos, somando um volume financeiro de R$ 21,7 bilhões. No acumulado do mês, o Ibovespa teve ganho de 3,27%. No ano, a valorização já atinge 11,13%.
Com estímulos na China e expectativa de corte na Selic, dólar encerra em baixa no mês e no ano
O mercado cambial brasileiro viu o dólar encerrar a sessão de hoje com uma ligeira queda de 0,03%, oscilando entre altas e baixas em meio à disputa pela Ptax de julho. A moeda americana contrariou a tendência externa e terminou o dia cotada a R$ 4,7295. No mês, o dólar registrou uma queda de 1,25% e, no acumulado do ano, a redução foi de 10,43%.
Um dos principais fatores que contribuíram para essa queda foi o maior apetite pelos ativos domésticos, impulsionado por medidas de estímulo ao consumo anunciadas na China, que resultaram em uma valorização das commodities e consequentemente, um aumento do Ibovespa. Além disso, houve recuo dos juros futuros.
Apesar da queda, o recuo poderia ter sido maior se não fosse a expectativa de corte na taxa Selic, que diminui parte do apelo do carry trade.
No cenário internacional, a desaceleração do PCE (Índice de preços de consumo pessoal) anunciada na sexta-feira, levou os investidores a reforçar as apostas no fim do ciclo de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas, subiu 0,27% no dia, mas registrou uma queda acumulada de 1,00% no mês e de 1,54% no ano. Enquanto isso, o euro e a libra tiveram queda no dia, mas apresentaram altas mensais e anuais.
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