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Bolsas de Nova York sobem após revisão do payroll, enquanto Ibovespa recupera 114 mil pontos.
Após uma queda inicial provocada pelo relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) de setembro, que mostrou um aumento surpreendente na criação de empregos, as bolsas em Nova York tiveram uma reviravolta e fecharam em alta.
Os investidores reavaliaram os dados, concentrando-se na desaceleração dos salários, o que pode ajudar a conter a inflação e evitar um aumento iminente das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Ao mesmo tempo, no Brasil, o Ibovespa teve um início de sessão em baixa, mas acompanhou a recuperação dos mercados globais e voltou a ultrapassar a marca dos 114 mil pontos.
Bolsas de NY se recuperam após dados do emprego dos EUA, enquanto Ibovespa volta aos 114 mil pontos
As bolsas de Nova York tiveram uma jornada de montanha-russa nesta sexta-feira, à medida que os investidores reagiram ao surpreendente relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) para o mês de setembro. Inicialmente, os mercados reagiram com quedas, uma vez que o payroll indicou a criação de empregos acima das expectativas.
No entanto, à tarde, houve uma reviravolta quando os investidores revisaram os dados, focando especialmente na desaceleração dos salários, o que poderia ser favorável para conter a inflação e evitar um aumento iminente nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed).
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,87%, encerrando o dia com 33.407,58 pontos, enquanto o S&P500 registrou um ganho de 1,18%, fechando a 4.308,50 pontos, e o Nasdaq avançou 1,60%, terminando em 13.431,34 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma pequena queda de 0,30%, enquanto o S&P500 e o Nasdaq tiveram ganhos de 0,48% e 1,60%, respectivamente.
Enquanto isso, no Brasil, o Ibovespa também enfrentou uma manhã de perdas, mas conseguiu se recuperar ao longo do dia, seguindo a tendência positiva dos mercados internacionais.
O índice retomou a marca dos 114 mil pontos, fechando com um ganho de 0,78% a 114.169,63 pontos. No entanto, na semana, o Ibovespa acumulou uma queda de 2,06%. O volume financeiro negociado atingiu a marca de R$ 23 bilhões no dia.
Dólar encerra semana em montanha-russa após relatório de emprego dos EUA
O dólar teve um encerramento tumultuado nesta sexta-feira, com oscilações bruscas ao longo do dia. No início da sessão, a moeda norte-americana atingiu seu pico, impulsionada pelo relatório de emprego dos Estados Unidos.
Contudo, a tarde, a reviravolta inesperada na releitura do ‘payroll’ que revelou que o valor do salário por hora estava abaixo das expectativas, gerou otimismo em relação ao controle da inflação e às perspectivas de lucro para as empresas, levando o dólar a uma queda de 0,14% no encerramento.
Apesar desse recuo no fechamento do dia, o dólar registrou um aumento de 2,7% ao longo da semana, uma vez que os investidores reagiram aos números surpreendentes do relatório Jolts na terça-feira. Esse relatório, também muito acima das previsões, levou muitos a apostarem em um possível aumento nas taxas de juros pelo Federal Reserve até o final do ano, impulsionando os juros dos Treasuries e fortalecendo o dólar.
No cenário interno, a demora na implementação da agenda econômica no Congresso brasileiro também desencadeou uma busca por posições defensivas no mercado cambial. O dólar à vista encerrou o dia a R$ 5,1622, com oscilações entre R$ 5,1467 e R$ 5,2207. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro apresentou uma queda de 0,12%, a R$ 5,1770, às 17h04.
Globalmente, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas principais, recuou 0,25%, enquanto o euro e a libra tiveram ganhos de 0,36% e 0,38%, respectivamente.
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