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Bolsas dos EUA sobem com juros em foco

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S&P500 e Nasdaq avançam, Dow Jones estável em sessão com foco na queda dos juros e desafios para a Apple.

Em uma sessão marcada por uma agenda esvaziada, os principais índices das bolsas de valores dos Estados Unidos registraram movimentos mistos. Enquanto o S&P500 e o Nasdaq apresentaram ganhos, o Dow Jones manteve-se estável.

Os investidores estão cada vez mais otimistas quanto à perspectiva de uma redução das taxas de juros já no primeiro trimestre de 2024, apesar de algumas declarações de dirigentes do Federal Reserve que contrariam essa expectativa.

Investidores mantêm otimismo sobre queda dos juros nos EUA, enquanto a Apple enfrenta desafios no mercado chinês e de propriedade intelectual

Na mais recente sessão do mercado financeiro norte-americano, os investidores enfrentaram uma agenda esvaziada, com destaque para o aguardado lançamento do índice PCE, um dos indicadores econômicos mais relevantes da semana, que estava programado para ser divulgado na sexta-feira. Nesse contexto, as bolsas de valores dos Estados Unidos apresentaram desempenhos mistos.

O índice Dow Jones permaneceu praticamente estável, encerrando o dia aos 37.306,02 pontos. Por outro lado, o S&P500 registrou um aumento de 0,45%, atingindo os 4.740,56 pontos, enquanto o Nasdaq teve um ganho de 0,61%, alcançando os 14.904,81 pontos.

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Essa divergência de desempenho entre os índices reflete as incertezas e a cautela dos investidores, que estão atentos à perspectiva de uma possível redução das taxas de juros nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2024. Essa expectativa é alimentada, apesar de algumas declarações de dirigentes do Federal Reserve que vão na direção oposta.

No cenário das empresas de tecnologia, a gigante Apple enfrentou desafios significativos. Suas ações registraram uma queda de 0,85% devido a notícias de que a China está intensificando as restrições ao uso de iPhones por autoridades e funcionários do governo.

Além disso, a Apple anunciou a suspensão das vendas nos Estados Unidos de duas versões recentes de seus Apple Watches, em meio a uma disputa de propriedade intelectual relacionada a uma funcionalidade específica desses modelos.

Enquanto isso, no mercado de títulos do governo dos EUA, os retornos dos Treasuries apresentaram alta. O juro do T-bond de 30 anos avançou para 4,057%, e outros prazos, como a T-note de 2 anos, 5 anos e 10 anos, também registraram aumento em suas taxas de juros.

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Dólar perde força diante da entrada de capital estrangeiro e aguarda importantes decisões de bancos centrais na Ásia

O mercado financeiro vivenciou uma jornada de altos e baixos nesta segunda-feira, com o dólar iniciando em valorização, mas, surpreendentemente, perdendo força ao longo do dia e encerrando próximo das mínimas. Esse movimento foi amplamente atribuído à entrada de fluxo estrangeiro, que acompanhou a valorização das commodities e impulsionou o real brasileiro, deixando os investidores intrigados.

A volatilidade no mercado de câmbio ocorreu mesmo com o aumento nos rendimentos dos Treasuries, após as declarações cautelosas do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, que alertou sobre a prematuridade de declarar vitória na batalha para conter a inflação sem gerar uma grande recessão. Isso trouxe à tona preocupações sobre a estabilidade econômica em meio ao atual cenário de incerteza global.

Além disso, os investidores aguardam com expectativa a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, que deve fornecer esclarecimentos sobre o comunicado anterior, que foi percebido como mais cauteloso. Além disso, as decisões de política monetária do Banco do Japão (BoJ) e do Banco Central da China (PBoC) estão no radar dos mercados internacionais.

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O dólar à vista fechou o dia em queda de 0,66%, cotado a R$ 4,9048, após oscilar entre R$ 4,9513 e R$ 4,8930. Já o dólar futuro para janeiro registrou uma baixa de 0,69%, com cotação de R$ 4,9050. Enquanto isso, no cenário internacional, o índice DXY teve um pequeno avanço de 0,02%, enquanto o euro subiu 0,20%, atingindo US$ 1,0916, e a libra caiu 0,30%, sendo cotada a US$ 1,2640 em relação ao dólar americano.


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