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Bolsas em NY fecham indecisas; Ibovespa recua com Petrobras

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Mercados de Nova York encerram sem direção clara, enquanto Petrobras pressiona Ibovespa.

Nesta segunda-feira, as bolsas em Nova York encerraram a sessão sem uma direção clara, refletindo a tentativa de recuperação dos índices após o alívio nos juros dos Treasuries.

O conflito no Oriente Médio, que havia impactado os mercados anteriormente, ficou em segundo plano, uma vez que surgiram notícias indicando que Israel não planeja uma invasão por terra na Faixa de Gaza neste momento.

No cenário brasileiro, apesar do apetite ao risco durante a sessão, as ações da Petrobras sofreram uma forte queda devido a propostas de mudanças em seu estatuto, o que pressionou o desempenho do Ibovespa, que fechou com uma queda de 0,33%, situando-se em 112.784,52 pontos.

Mercados internacionais oscilam enquanto Petrobras impacta Ibovespa

Os mercados financeiros em Nova York encerraram a segunda-feira de forma indecisa, sem uma direção clara, após uma tentativa de recuperação dos índices, influenciada pelo alívio nos juros dos Treasuries. Embora o conflito no Oriente Médio tenha sido um fator de preocupação anteriormente, as notícias de que Israel não pretende realizar uma invasão por terra na Faixa de Gaza, pelo menos por enquanto, ajudaram a aliviar a tensão geopolítica.

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O Dow Jones Industrial Average registrou uma queda de 0,58%, fechando o dia com 32.936,41 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,17%, encerrando a sessão com 4.217,04 pontos. Por outro lado, o índice Nasdaq teve um leve aumento de 0,27%, atingindo 13.018,33 pontos. Os rendimentos dos Treasuries recuaram, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 5,003%, refletindo uma menor pressão nos mercados de títulos do governo dos Estados Unidos.

No Brasil, o mercado financeiro enfrentou desafios, com as ações da Petrobras sofrendo uma significativa queda devido a propostas de mudanças em seu estatuto. Essas alterações geraram preocupações entre os investidores e pressionaram o desempenho do Ibovespa, que encerrou o dia com uma queda de 0,33%, situando-se em 112.784,52 pontos. O volume financeiro total negociado durante o dia somou R$ 21,1 bilhões, um valor ligeiramente abaixo da média diária observada em setembro, que foi de R$ 23,321 bilhões.

Mercado cambial reflete alívio nos juros e otimismo econômico no Brasil

Nesta segunda-feira, o mercado de câmbio brasileiro viu o dólar recuar em relação ao real, seguindo uma tendência global de correção nos preços da moeda norte-americana. A queda do dólar foi impulsionada principalmente pelo alívio nos juros dos Treasuries nos Estados Unidos.

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O movimento começou quando a taxa de juros da T-Note de 10 anos dos EUA testou a marca de 5%, o que desencadeou uma correção nos mercados financeiros. O dólar, que vinha se fortalecendo, começou a perder terreno em relação a outras moedas globais.

Além disso, a melhoria na percepção de risco em relação ao conflito em Israel também contribuiu para a queda da moeda norte-americana no mercado internacional. Isso trouxe algum alívio para os investidores, que estavam preocupados com a instabilidade geopolítica na região.

No cenário doméstico, os operadores relataram que a valorização inicial do dólar nas primeiras horas de negociação favoreceu a entrada de fluxo tanto pela conta comercial quanto pela financeira. No entanto, ao longo do dia, o dólar chegou a ficar abaixo dos R$ 5 por alguns momentos, mas se estabilizou ligeiramente acima desse nível até o fechamento.

O otimismo econômico no Brasil também desempenhou um papel importante na queda do dólar. Os investidores estão confiantes com o avanço da pauta econômica do governo no Congresso, que inclui a leitura do relatório da reforma tributária no Senado e a votação do projeto de tributação de fundos exclusivos e offshore na Câmara.

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No encerramento do dia, o dólar à vista fechou em baixa de 0,29%, a R$ 5,0169, enquanto o dólar futuro para novembro registrou uma queda de 0,54%, cotado a R$ 5,0225. O mercado cambial brasileiro permanece atento às movimentações globais e aos desenvolvimentos econômicos locais, mantendo um viés de baixa para o dólar nos próximos dias.


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