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Bolsas ganham força após Ata do Fed; Ibovespa supera 117 mil pontos

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Bolsas avançam impulsionadas pela Ata do Fed, que reforça expectativa de manutenção dos juros, com Ibovespa ultrapassando os 117 mil pontos.

As bolsas de valores tiveram um dia de ganhos sólidos, impulsionadas pela divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Tanto no Brasil quanto em Wall Street, os investidores mantiveram um tom cauteloso durante boa parte da sessão, aguardando as informações da Ata do Fed.

O documento, que não trouxe grandes surpresas, contribuiu para reforçar a expectativa do mercado de que não haverá mudanças nas taxas de juros na próxima reunião do Fed em novembro, o que impulsionou as bolsas em Nova York.

No cenário internacional, o Dow Jones subiu 0,19%, atingindo os 33.804,87 pontos, enquanto o S&P500 teve um ganho de 0,43%, alcançando os 4.376,95 pontos, e o Nasdaq avançou 0,71%, atingindo os 13.659,68 pontos. Os rendimentos dos Treasuries ficaram sem uma direção única, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 4,710%, enquanto o da T-note de 2 anos subiu para 4,995%.

No mercado doméstico, o Ibovespa seguiu a tendência internacional e buscou recuperação no final da sessão, fechando com alta de 0,27%, ultrapassando os 117 mil pontos ao atingir 117.050,74 pontos. O volume financeiro movimentado atingiu a marca de R$ 17,9 bilhões. A Ata do Fed desempenhou um papel fundamental ao fornecer um cenário claro de manutenção das taxas de juros, impulsionando o otimismo dos investidores nas bolsas de valores.

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As ações #CRFB3, com um aumento de +3,27%, atingindo R$ 9,79, e #ALPA4, com +2,67%, a R$ 7,69, lideraram o ranking positivo.

Dólar cai após Ata do Fed sinalizar estabilidade nos juros dos EUA

O dólar teve um dia de queda, encerrando em leve baixa, influenciado pela divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que reforçou a percepção do mercado de que não haverá um novo aumento das taxas de juros nos EUA em novembro.

A moeda norte-americana manteve uma tendência de baixa no cenário internacional, acompanhando o recuo das taxas de juros dos Treasuries, à medida que os investidores corrigem os excessos das últimas semanas e consolidam um cenário de manutenção das taxas de juros americanas no atual patamar por algum tempo.

A Ata do Fed minimizou a sinalização dada pelo gráfico de pontos, que indicava pelo menos mais um aumento de juros neste ano. O banco Citigroup (Citi) acredita que o Fed manterá as taxas de juros elevadas até que a economia americana entre em recessão no próximo ano, forçando o início do ciclo de relaxamento.

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No Brasil, a queda do dólar foi contida pela cautela dos investidores locais devido ao feriado, quando será conhecido o dado de inflação (CPI) nos EUA em setembro, embora o mercado doméstico esteja fechado. Qualquer reviravolta nos preços para cima pode alterar novamente a percepção do mercado em relação à trajetória das taxas de juros.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,13%, cotado a R$ 5,0498, após oscilar entre R$ 5,0289 e R$ 5,0709. Às 17h03, o dólar futuro para novembro estava 0,29% mais baixo, a R$ 5,0625. No cenário internacional, o índice DXY recuava 0,06%, atingindo 105,764 pontos, enquanto o euro subia 0,08%, alcançando US$ 1,0614, e a libra ganhava 0,22%, chegando a US$ 1,2311.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 subiu a 12,220% (de 12,200%, ontem); o jan/25, a 10,870% (de 10,745%); o jan/26, a 10,635% (de 10,549%). O jan/27, a 10,820% (de 10,779%); jan/29, a 11,290% (de 11,267%); e o jan/31, a 11,570% (de 11,565%).


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