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Brasil alcançou US$ 1 bilhão sob gestão em fundos de cripto

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Na última sexta-feira (8), o Brasil ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão sob gestão em fundos de criptomoedas, com entradas líquidas de US$ 3,7 milhões (cerca de R$ 21,4 milhões) no acumulado da semana. O relatório da CoinShares, gestora que monitora os fluxos de criptomoedas, apontou que o saldo positivo global no período foi de US$ 1,97 bilhão, o que mostra um crescimento contínuo do mercado de criptoativos.

O destaque dos Estados Unidos e outros países

A maior parte das entradas líquidas foi registrada nos Estados Unidos, com US$ 1,95 bilhão. Além disso, outros países também contribuíram com volumes significativos, como a Suíça (US$ 23,2 milhões), a Alemanha (US$ 20,1 milhões) e a Austrália (US$ 6 milhões). Em contraste, algumas nações como Suécia, Canadá e Hong Kong apresentaram saques líquidos de US$ 25,7 milhões, US$ 1,7 milhão e US$ 800 mil, respectivamente.

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O fluxo positivo foi intensificado pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e pelo corte de 0,25% na taxa de juros praticada pelo Federal Reserve (Fed). Esses fatores contribuíram para o aumento das compras de produtos de investimento baseados em criptomoedas, que somaram US$ 31,3 bilhões em 2024, um recorde até o momento.

Recordes de ativos sob gestão e negociações

O total de ativos sob gestão (AuM) atingiu um novo recorde de US$ 115,73 bilhões, com o Brasil mantendo a sexta colocação no ranking, com US$ 1,07 bilhão em AuM. Os Estados Unidos, lideraram o ranking com US$ 88,78 bilhões, seguidos pela Suíça (US$ 5,80 bilhões), Canadá (US$ 5,13 bilhões), Alemanha (US$ 4,50 bilhões) e Suécia (US$ 3,31 bilhões).

O monitoramento da CoinShares revelou que os fundos de criptomoedas mais influentes na entrada de capital foram os iShares ETFs, com base em Bitcoin (BTC) da BlackRock, que receberam US$ 1,34 bilhão. Outros fundos de destaque foram os Fidelity ETFs (US$ 295 milhões) e ProShares ETFs (US$ 116 milhões).

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A distribuição por criptoativo

Entre os criptoativos, o Bitcoin liderou as entradas líquidas com US$ 1,79 bilhão, seguido pelo Ethereum (ETH) com US$ 157 milhões, cestas multiativos com US$ 23,4 milhões e Solana (SOL) com US$ 3,9 milhões. Em contrapartida, os fundos baseados em Short Bitcoin registraram saques líquidos de US$ 2,7 milhões, enquanto outros criptoativos não chegaram a representar volumes expressivos.


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