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Brasil pode ter PIB negativo no segundo semestre

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  • O PIB brasileiro cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao último trimestre de 2023 e 2,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
  • O consumo das famílias e os investimentos impulsionaram esse crescimento, com aumento de 0,2% no consumo em março e 5,1% nos investimentos em março comparados aos meses anteriores.
  • Desastres naturais, como as chuvas no Rio Grande do Sul, impactaram negativamente a economia, reduzindo a renda das famílias afetadas e prejudicando setores como a agricultura e a indústria.
  • Claudio Considera, economista da FGV, destacou a incerteza sobre o impacto total da crise no Sul e expressou preocupação com a possibilidade de um crescimento econômico abaixo das expectativas para 2024.
  • Os desafios impostos pelos desastres naturais exigem uma resposta estratégica das autoridades e agentes econômicos para garantir o progresso econômico futuro.
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil mostrou um crescimento de 0,7% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao último trimestre de 2023, revelando um ritmo econômico moderado, conforme dados do Monitor do PIB divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Comparado ao mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 2,3%.

O consumo das famílias e os investimentos foram os principais impulsionadores desse crescimento, com um aumento de 0,2% no consumo em março em relação a fevereiro e um crescimento substancial nos trimestres anteriores. Os investimentos, representados pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), também apresentaram um desempenho robusto, com um aumento de 5,1% em março em comparação com o mês anterior.

No entanto, as expectativas futuras foram abaladas pelos desastres naturais que atingiram o estado do Rio Grande do Sul. As recentes chuvas causaram inundações devastadoras, cujo impacto negativo já se faz sentir na economia. Prevê-se que tanto o consumo das famílias quanto setores-chave como o agropecuário e a indústria sofrerão consequências significativas.

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A renda das famílias afetadas foi reduzida, diminuindo assim seu poder de compra e, consequentemente, afetando o consumo. Além disso, o setor agropecuário já enfrentava dificuldades até março, e as chuvas agravaram ainda mais essa situação. A indústria, especialmente aquelas intensivas em atividades estratégicas como a siderurgia, também foi atingida.

Claudio Considera, economista da FGV, destacou à reportagem do jornal Valor Econômico, a incerteza em relação ao impacto total da crise no Sul, observando que é cedo para fazer projeções precisas. No entanto, ele expressou preocupação com a possibilidade de que o crescimento econômico para o ano de 2024 seja inferior às expectativas anteriores, especialmente considerando o otimismo inicial em torno de uma possível expansão de 2%.

Em resumo, enquanto o primeiro trimestre de 2024 trouxe indícios de crescimento econômico, os desafios impostos pelos desastres naturais no Sul do país representam uma ameaça significativa ao progresso econômico futuro, exigindo uma resposta cuidadosa e estratégica por parte das autoridades e dos agentes econômicos.

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