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Após a parada de produção programada iniciada no dia 27 de julho, a produção foi reiniciada no dia 29 de agosto e estabilizada em 15 mil barris por dia através de seis poços.
Nesta quinta-feira (19), a Brava Energia, antiga 3R, divulgou que a expectativa de retorno da produção do campo de Papa Terra foi atualizada para o início de dezembro de 2024.
Segundo informações, após a parada de produção programada iniciada no dia 27 de julho, a produção foi reiniciada no dia 29 de agosto e estabilizada em 15 mil barris por dia através de seis poços (PPT-12, PPT-16, PPT-17, PPT-22, PPT-37 e PPT50).
“Nesse contexto, a companhia optou por avançar em itens de inspeção e manutenção que estavam previstos para os próximos meses, mantendo as unidades em parada programada, de modo a maximizar a segurança operacional do ativo”, explicou a petroleira.
A pedido da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Brava interrompeu a produção no dia 4 de setembro para prestar esclarecimentos sobre a quantidade de pessoas a bordo e sobre atividades de manutenção.
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Brava Energia (BRAV3) registrou aumento de 3,2% na produção de agosto
A Brava Energia (BRAV3), resultado da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, apresentou um desempenho positivo em agosto de 2024. Assim, com a produçãototal bruta de petróleo e gás natural atingindo 56.625 barris de óleo equivalente por dia (boed). Esse número representa uma leve alta de 3,2% em comparação com os 54.888 boed registrados em julho.
A produção de óleo, especificamente, registrou um aumento de 3,7% em agosto em relação ao mês anterior, alcançando 46.248 boed. A recuperação significativa no campo de Atlanta impulsionou esse crescimento, elevando a produção de 3.698 boed em julho para impressionantes 19.598 boed em agosto. A recuperação de Atlanta demonstra a eficácia das operações e investimentos realizados pela empresa na otimização de sua produção.
No entanto, nem todos os campos apresentaram resultados positivos. O campo de Papa-Terra enfrentou uma queda acentuada na produção, que despencou de 14.746 boed em julho para apenas 1.112 boed em agosto. Essa redução acentuada levanta questões sobre possíveis desafios operacionais ou técnicos que precisam ser abordados para restaurar a estabilidade e eficiência do campo.
Estabilidade
Por outro lado, o campo de Potiguar manteve-se relativamente estável, com uma produção de 22.184 boed, sem grandes variações em relação ao mês anterior. Esse desempenho estável é um ponto positivo para a companhia, proporcionando uma base sólida enquanto outras áreas enfrentam flutuações.
A análise dos resultados de agosto destaca a importância da recuperação e otimização dos campos existentes para garantir uma produção sustentável e o crescimento contínuo da Brava Energia.
A empresa
A Brava Energia é uma empresa brasileira que atua no setor de petróleo e gás. Ela se destaca na exploração e produção de petróleo em áreas offshore, ou seja, em alto-mar. A Brava é resultado da combinação de negócios entre 3R Petroleum e Enauta, duas empresas do setor de energia.
A Brava Energia, no entanto, está envolvida em diversas atividades, incluindo a perfuração de poços, a instalação de plataformas flutuantes de produção (FPSOs) e a gestão de campos de petróleo e gás. Seu portfólio inclui operações em campos como o de Atlanta, onde a empresa busca aumentar sua produção e expandir suas operações.
A companhia tem como objetivo aumentar sua capacidade produtiva e otimizar suas operações para fortalecer sua posição no mercado de petróleo e gás.
FPSO Atlanta
O FPSO Atlanta, contudo, é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarregamento de petróleo (Floating Production Storage and Offloading). Ele está destinado a operar no campo de Atlanta, localizado na Bacia de Santos, uma região offshore no Brasil. O FPSO Atlanta é projetado para substituir o Petrojarl I, que atualmente realiza as operações no campo.
Os FPSOs são plataformas flutuantes utilizadas na extração e processamento de petróleo e gás em alto-mar. Eles têm a capacidade de armazenar o petróleo produzido e realizar a carga e descarga do produto para navios-tanque ou outras infraestruturas de transporte. Esses sistemas são essenciais para operações em águas profundas e em áreas onde a construção de plataformas fixas não é viável.
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