Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Agência Brasil Internacional Notícias

Câmara dos EUA aprova projeto de lei para evitar calote catastrófico

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou o projeto de lei para suspender o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões nesta quarta-feira (31), com o apoio da maioria de democratas e republicanos para evitar um calote catastrófico.

Controlada pelos republicanos, a Câmara decidiu, por 314 a 117 voto, enviar a legislação para o Senado, que deve aprovar a medida e levá-la à mesa do presidente norte-americano, Joe Biden, antes do prazo final de segunda-feira (5), quando o governo federal deve ficar sem dinheiro para pagar suas contas.

“Este acordo é uma boa notícia para o povo norte-americano e para a economia norte-americana”, disse Biden após a votação. “Peço ao Senado que o aprove o mais rápido possível para que eu possa sancioná-lo.”

O projeto

A medida, um acordo entre Biden e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, atraiu a oposição de 71 republicanos linha dura. Isso normalmente seria suficiente para bloquear a legislação partidária, mas 165 democratas – mais do que os 149 republicanos que votaram a favor – apoiaram a medida e a aprovaram.

Leia mais  Prévia da inflação, IPCA-15 sobe 0,16% em outubro, revela IBGE

Os republicanos controlam a Câmara por uma estreita maioria de 222 a 213.

A legislação suspende – em essência remove temporariamente – o limite de endividamento do governo federal até 1º de janeiro de 2025. O cronograma permite que Biden e o Congresso deixem de lado a questão politicamente arriscada até depois da eleição presidencial de novembro de 2024.

Ela também limitará alguns gastos do governo nos próximos dois anos, acelerará o processo de licenciamento de certos projetos de energia, recuperará fundos não utilizados da covid-19 e expandirá os requisitos de trabalho para programas de ajuda alimentar para destinatários adicionais.

Os republicanos linha dura queriam cortes de gastos mais profundos e reformas mais rigorosas.

“Na melhor das hipóteses, temos um congelamento de gastos de dois anos cheio de brechas”, disse o deputado Chip Roy, um membro proeminente do House Freedom Caucus.

Os democratas progressistas – que junto com Biden resistiram a negociar o teto da dívida – se opõem ao projeto de lei por alguns motivos, incluindo novos requisitos de trabalho de alguns programas federais contra a pobreza.

“Os republicanos estão nos forçando a decidir quais norte-americanos vulneráveis ​​vão comer ou eles vão nos jogar no calote. É simplesmente errado”, disse o deputado democrata Jim McGovern na quarta-feira.

Na noite de terça-feira (30), o Escritório de Orçamento do Congresso, apartidário, disse que a legislação resultará em US$ 1,5 trilhão em economia ao longo de uma década. Isso está abaixo dos US$ 4,8 trilhões em economia que os republicanos almejavam em um projeto de lei que aprovaram na Câmara em abril, e também abaixo dos US$ 3 trilhões em déficit que o orçamento proposto por Biden teria reduzido ao longo desse tempo por meio de novos impostos.

Leia mais  Agronegócio brasileiro enfrentará desafios em 2025

No Senado, os líderes de ambos os partidos disseram que esperam aprovar a legislação antes do fim de semana. Mas um possível atraso nas votações de emendas pode complicar as coisas.

Fonte: Agência Brasil


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Reforma tributária vai impactar a rotina de empresas de todo o Brasil

Fernando Américo

Pix é utilizado por 90% da população adulta do país em apenas 4 anos

Fernando Américo

Panvel registra recordes em relatório do 3T24

Fernando Américo

É falso que parcela de janeiro do Bolsa Família será paga junto à de dezembro

Fernando Américo

Escala de trabalho 4×3 funcionaria para trabalhadores brasileiros?

Fernando Américo

Preço do etanol sobe e gasolina se mantém estável

Fernando Américo

Deixe seu comentário