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Na última quarta-feira, dia 30 de março, a Camil Alimentos (CAML3) realizou importante comunicado ao mercado. Isto é, a empresa informa que concluiu a aquisição da Silcom, por meio da subsidiária Saman no Uruguai.
Assim sendo, no comunicado, a Camil diz que, com uma estratégia de distribuição direta que atende cerca de 5 mil clientes, “a Silcom trará complementaridade às operações da Camil no Uruguai. Isto é, aumentando sua cobertura atual e permitindo crescimento das atuais categorias de produtos.
Além disso, posicionará a Companhia como um dos principais provedores de produtos saudáveis no Uruguai. Ou seja, um dos mercados de maior crescimento atualmente. Assim sendo, a operação está em linha com a estratégia da companhia e representa um importante passo para a expansão das operações da Camil na América Latina para novas categorias”.
Logo, a Silcom é uma empresa de alimentos com marcas com liderança em frutas secas, legumes, sementes, molhos e azeites. Isto é, com um faturamento anual de US$ 23 milhões. Logo, o valor da aquisição não foi mencionado.
Camil e as debêntures sustentáveis
Primeiramente, debênture, de forma resumida, é um título de dívida. Ou seja, investimento em debêntures nada mais é que um empréstimo para empresas que não sejam uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. No entanto, ao invés de recorrer aos bancos e suas altas taxas para estes empréstimos, a companhia recorre aos investidores do mercado de capitais.
Em outras palavras, funciona da seguinte forma: uma empresa necessita de uma quantidade de dinheiro para fazer algum investimento de expansão dos negócios. Dessa forma, em vez de procurar um empréstimo no banco (que costuma ter custos mais altos), ela lança debêntures no mercado para captar recursos.
Assim, a empresa anuncia a sua primeira emissão de debêntures sustentáveis. Desse modo, a construção de uma nova termelétrica, possibilitará o aumento da capacidade da companhia de geração de energia renovável utilizada nas unidades industriais de grãos no Brasil.
Com a nova termoelétrica, movida a biomassa, a Camil quer aproveitar a casca de arroz proveniente de uma de suas operações de beneficiamento para a geração de energia. A casca do arroz tem alto poder calorífico e regularidade térmica próprios para a produção de processos termelétricos, sendo uma alternativa mais sustentável frente a combustíveis fósseis.
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