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A CBA (CBAV3) informou que foi fixado, nesta quarta-feira (6) pelo Conselho de Administração da acionista vendedora, o preço por ação de R$ 19,00, totalizando a oferta restrita no valor de R$ 904,4 milhões, mediante a alienação de 47.600.000 ações, sem considerar a eventual colocação das ações suplementares.
Assim, a operação conta com uma venda de ações por parte da Votorantim, movimentou R$ 1 bilhão; o hot issue, que poderia alcançar 85% da oferta base, ficou em cerca de 47%. A Votorantim vendeu cerca de 9% do capital da empresa. Antes da operação, tinha 76% do capital. A ação da CBA está em alta de 62% no ano, favorecida pela disparada do preço das commodities.
O follow-on é um conceito bastante popular no mercado de capitais e funciona de uma maneira um pouco diferente dos tradicionais IPOs.
Um IPO, ou Initial Public Offering, consiste na listagem inicial de uma empresa na bolsa de valores. Assim, este momento é um ponto importante, pois mostra o momento em que uma empresa de social fechado se torna uma sociedade anônima.
A quantidade de ações ofertadas vem por meio de um processo disciplinado por lei e regulamentado pela CVM, Comissão de Valores Mobiliários, órgão responsável por fiscalizar o mercado de valores imobiliários. No entanto, quando uma empresa de capital aberto que já realizou IPO deseja ofertar novas ações no mercado a definição é outra. Essas novas ofertas levam o nome de follow-on.
As empresas quando realizam um follow-on estão procurando aumentar a liquidez das ações na Bolsa de Valores. Assim, consequentemente, buscam conseguir mais recursos para financiar os projetos e ajudar no crescimento da empresa.
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