As tendências da tecnologia e a relação com o setor fiscal foram evidenciadas na pesquisa Tax Trends 2022, realizada pela a Dootax, startup pioneira em otimizar as rotinas fiscais, em parceria com a Arquivei, maior plataforma de gestão de documentos fiscais do Brasil. O levantamento foi feito entre novembro de 2021 e fevereiro deste ano, contando com a participação de 743 profissionais da área em vários níveis hierárquicos.
Entre os destaques, a pesquisa mostra que 44,68% dos participantes consideram que o investimento em automação de processos fiscais será maior em 2022, dando continuidade a tendência que foi impulsionada durante a pandemia de Covid-19. Para 24,63% esse investimento deve continuar igual, enquanto 25,57% não sabem. Já para 5,11% dos entrevistados, o investimento será menor, sendo que dentro desse público, a questão financeira, custos e a incerteza econômica impactam na decisão.
A automação dos processos já é uma realidade cada vez mais presente. De acordo com o levantamento, 55,31% dos participantes afirmaram que essa tecnologia foi utilizada durante o ano de 2021. Outros 25,71% apontaram que a implementação está em processo dentro de suas empresas.
O uso de dados dentro da área fiscal é utilizado por 73% dos participantes, de forma pontual ou por ferramentas de visualização, o que demonstra que este setor está ocupando um espaço ainda mais estratégico nas empresas. Parte desse público, representado por 7%, afirmam que tomam decisões com base nos dados gerados por ferramentas analíticas, o auxilia nos processos, ajuda no dia a dia e diminui suposições no momento da decisão.
Outro ponto que teve destaque na pesquisa foi a resposta de 93% dos participantes que afirmaram que a automação de processos fiscais pode auxiliar no processo de governança corporativa.
Automação em outras áreas
A automação nos meios de pagamento também foi questionada aos entrevistados, conforme mostra o levantamento da pesquisa, 65,50% dos pagamentos ainda são feitos por boletos bancários. Em segundo lugar, o DOC/TED aparece com 47,8% da preferência. Já o Pix, é utilizado apenas por 39,8% e por 11,20% quando se trata de pagamentos entre corporações e Fisco, enquanto 33,9% das empresas fazem os pagamentos de maneira integrada entre ERP e banco.
O Open Banking, tendência para o ano de 2022, ainda traz muito receio aos empresários. No estudo, 45,19% afirmaram que não adotarão a medida pela insegurança no compartilhamento de dados. Já para os 26,92% que acreditam na adoção do sistema, o Open Banking facilita o acesso a serviços de outros bancos.
Focando na parte de atendimento ao consumidor, pouco mais de 50% planejam uma área de Customer Experience ou Sucesso do Cliente dentro da empresa, enquanto 22,48% já possui a área. Outros 43,47% dos entrevistados, esta área não é prioridade no momento. Vale ressaltar que dentro desse cenário, 51,5% dos participantes afirmam preferir o atendimento humano ao invés de um atendimento por chatbot.
Por Thiago Souza, head de marketing e cofundador da Dootax