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O Ibovespa oscilou um pouco após abertura em alta e é sustentado principalmente pela recuperação do setor financeiro. O mercado segue prestando atenção às falas de integrantes do governo e à prévia do IPCA-15, que teve alta maior em janeiro ante dezembro. O índice avança agora 0,62% (112.297,24), perto da máxima de 112.644,09 e os futuros de NY pesam em meio à divulgação de mais resultados corporativos e dados de atividade antes da confirmação das apostas de aumento da taxa de juros em 25 pb na semana que vem.
Depois de propor a criação de uma moeda comum para transações comerciais entre países do Mercosul, o presidente Lula falou ontem sobre a possibilidade de financiamento para a Argentina, via BNDES, o que não foi muito bem aceito pelo mercado.
Hoje, Lula se reúne com diversas autoridades e chefes de Estado e participa da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), um dos principais blocos de debates políticos da região, formado por 33 países. Antes da abertura dos negócios, o IBGE divulgou que o IPCA-15 ficou em 0,55% em janeiro, 0,03 ponto percentual acima do apurado em dezembro (0,52%). Nos últimos 12 meses, o indicador acumulou 5,87%, abaixo dos 5,90% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,58%.
Após sofrerem pesadamente com o efeito Americanas, a maior parte dos bancos registra recuperação nesta terça-feira, exceto Banco do Brasil (BBAS3), que registra desvalorização de 0,20% (R$ 39,69).
Bradesco ON (BBDC3) tem ganho de 0,96% (R$ 12,57); Bradesco PN (BBDC4) +0,78% (R$ 14,16); Itaú (ITUB4) avança 1,62% (R$ 25,71); Santander (SANB11) +1,64% (R$ 28,43). O petróleo opera em alta nos mercados internacionais, mas por aqui, as ações recuam em bloco: Petrobras devolveu alta da abertura, quando reagiu ao aumento de combustíveis e agora o papel ON (PETR3) perde 0,36% (R$ 30,41) e o PN (PETR4) -0,56% (R$ 26,64); Petrorio (PRIO3) cai 1,92% (R$ 40,76) e 3R Petroleum (RRRP3) recua 2,71% (R$ 46,73).
Em mais um dia em que as negociações de minério de ferro não contam com o direcionamento dos mercados chineses (Qingdao e Dalian), as ações do setor operam majoritariamente em baixa sem direcionamento definido. Em Cingapura, a commodity recuava, há pouco, 0,04% (US$ 125,45 a tonelada).
A exceção é CSN Mineração (CMIN3), que sobe 0,81% (R$ 4,95). Vale (VALE3) tem baixa de 0,76% (R$ 93,58); Usiminas (USIM5) perde 2,04% (R$ 8,17); CSN (CSNA3) cai 0,39% (R$ 17,88); Gerdau (GGBR4) recua 0,12% (R$ 32,45) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -0,14% (R$ 14,21).
Empresas | Preço Atual (R$) | Maior alta (R$) | Maior baixa (R$) |
PETR3 | 30,74 | 31,49 | 30,31 |
PRIO3 | 41,12 | 41,93 | 40,44 |
RRRP3 | 46,98 | 48,49 | 46,29 |
ITUB4 | 25,65 | 26,03 | 25,49 |
SANB11 | 28,51 | 28,68 | 28,1 |
BBDC4 | 14,2 | 14,29 | 14,09 |
AMER3 | 0,82 | 0,87 | 0,8 |
VIIA3 | 2,49 | 2,55 | 2,46 |
MGLU3 | 4,12 | 4,24 | 4,05 |
Carrefour (CRFB3) registra o melhor desempenho, em + 2,96% (R$ 16), depois de ficar entre os maiores ganhos do pregão de ontem. Já Dexco (DXPO3) lidera as baixas, em -3,59% (R$ 6,99). Companhia anunciou várias mudanças em seu no comitê executivo.
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