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O Ibovespa oscila entre perdas e ganhos nessa 5ªF, sem direção definida mesmo após a divulgação de parte do ministério do futuro governo Lula. Nomes da área econômica, contudo, como o Planejamento, não foram divulgados.

Mais tarde, Fernando Haddad informa secretários da Receita e Tesouro, mas nomes já ventilados como certos tiveram reação neutra no mercado. Há pouco, o Ibov subia 0,07%, a 107.513,52 pontos.

Entre os destaques, IRB (#IRBR3) cai 6,9% após ter disparado quase 25%, ontem. No lado positivo, bancos e Petrobras (#PETR; #PETR4) sobem. Dólar à vista (-0,57%, a R$ 5,1738) e juros caem. Segundo traders, a alta das commodities tem beneficiado a divisa de exportadores como o Brasil. Em NY, as bolsas fazem mínimas sucessivas (Dow -1,43%; S&P -1,74%; Nasdaq -2,36%) após o PIB dos EUA (+3,2%) maior que o esperado (+2,9%) no 3º trimestre e dados de auxílio-desemprego mostrando que o mercado de trabalho segue forte no país, o que implica política monetária apertada por mais tempo. O índice DXY sobe 0,15%, a 104,314 pontos. Os juros dos Treasuries sobem no curto prazo e caem no longo.

Os nomes do governo Lula

Secretários

Secretaria das Relações Institucionais

Lula anuncia Alexandre Padilha como ministro das Relações Institucionais. Padilha foi ministro da Saúde e das Relações Institucionais. É médico e deputado federal.

Secretaria Geral da Presidência

O nome escolhido é Marcio Macedo, deputado federal, vice-presidente do PT. Biólogo formado pela Universidade Federal de Sergipe, foi secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe.

Advocacia-Geral da União

Jorge Messias, procurador da Fazenda Nacional

Controladoria Geral da União

Vinícius Carvalho, advogado e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ministros

Margareth Menezes como ministra da Cultura

Margareth é cantora baiana, referência para a música brasileira. Fundadora do selo Estrela do Mar Records e da Associação Fábrica Cultural.

Ministério da Saúde

Nisia Trindade. É presidenta da Fiocruz desde 2017 e socióloga. É professora da Casa de Oswaldo Cruz e do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IESP-UERJ).

Ministério da Educação

Camilo Santana, foi governador do Ceará por duas gestões e senador eleito pelo Estado. Formado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará e mestre em desenvolvimento e meio ambiente.

Ministério da Gestão

Ester Dweck é economista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e atuou no Ministério do Planejamento.

Ministério dos Portos e Aeroportos

Marcio França foi governador de São Paulo, prefeito de São Vicente, deputado federal e é presidente da Fundação João Mangabeira.

Ministério da Ciência e Tecnologia

Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco, presidenta do PCdoB e foi deputada federal. Engenheira Elétrica formada pela Universidade Federal de Pernambuco.

Ministério da Mulher

Cida Gonçalves, foi secretária nacional do enfrentamento à violência contra mulher e ajudou a fundar a Central dos Movimentos Populares no Brasil.

Ministério do Desenvolvimento Social

Wellington Dias foi por quatro vezes governador do Piauí e eleito duas vezes senador pelo Estado. Foi deputado federal e estadual.

Ministério do Trabalho

Luiz Marinho foi ministro do Trabalho e Previdência, prefeito de São Bernardo do Campo e ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Ministério da Igualdade Racial

Anielle Franco é diretora do Instituto Marielle Franco. É graduada em Inglês e Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e em Jornalismo pela universidade estadual da Carolina do Norte.

Ministério dos Direitos Humanos

Silvio Almeida é pós-doutor pela Faculdade de Direito da USP, professor da FGV e Mackenzie e professor visitante da Universidade de Columbia. Presidente do Instituto Luiz Gama.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito do Brasil, governador de São Paulo por quatro mandatos, foi deputado federal e prefeito de Pindamonhangaba. Coordenou a equipe de transição.

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