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Com mudanças na Petrobras o que vai acontecer com o preço do combustível?

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O mercado está em alvoroço nos últimos dias, isto é, desde os anúncios no conselho administrativo da Petrobras. Mas com as recentes mudanças, o que podemos esperar dos preços dos combustíveis?

O novo indicado para a presidência da Petrobras (PETR4), José Mauro Coelho, defende a política de paridade de preços de importação da estatal, segundo afirmou um pouco antes de deixar o cargo de secretário do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, em outubro do ano passado.

Em entrevista à Agência Brasil, um dos poucos registros onde o executivo toca no assunto, Coelho explica que a alta de preços dos combustíveis não é um fenômeno brasileiro, mas uma onda que pegou o mundo todo na retomada da economia após o auge da pandemia do covid-19.

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Ele explica que o Brasil precisa acompanhar os preços externos para garantir o abastecimento, já que não refina todo o combustível consumido.

“Nós temos que ter os preços do mercado doméstico relacionados à paridade de preços de importação (PPI), porque se assim não fosse, não teria nenhum agente econômico com aptidão ou vontade de trazer derivados para o mercado doméstico e poderia ter desabastecimento no País”.

A política de combustíveis da Petrobras foi implantada em 2016 pelo ex-presidente Pedro Parente, no governo de Michel Temer, após anos de preços controlados pela gestão do Partido dos Trabalhadores.

Até onde vai o Petróleo?

O governo Bolsonaro manteve a política do governo Temer, mas com a disparada do preço do petróleo passou a criticar o sistema, que oscila de acordo com o preços da commodity, do dólar frente ao real e o custo de importação.

No início de 2020, antes da pandemia, o petróleo era cotado em torno dos US$ 50, subindo para cerca de US$ 70 no final do ano e atingindo mais de US$ 130 este ano com a guerra entre Ucrânia e Rússia. Atualmente, o preço continua bastante volátil devido à continuidade do conflito no Leste europeu, girando em volta dos US$ 100 o barril.

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As cotações do petróleo registram pequena queda nesta quinta-feira, sem muita mudança, após anúncio da AIE, de liberação de 240 milhões de barris de suas reservas. Às 14h28, o Brent para junho caía 0,44%, a US$ 100,63 por barril. O WTI para maio recuava 0,21%, a US$ 96,23


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