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Páscoa 2022 teve vendas online 8,8% maiores do que em 2021, gerando um faturamento de R$ 6,5 bilhões ao e-commerce brasileiro. O número de pedidos registrou alta de 10,6% em relação ao ano passado, totalizando 12,4 milhões de compras no e-commerce.
Os dados são da Neotrust, empresa de inteligência que monitora o e-commerce brasileiro e conta com a maior base de dados reais e transacionais do mercado digital no país. A análise foi realizada entre os dias 2 e 16 de abril.
A Neotrust destaca o faturamento do e-commerce por região: o Sudeste foi responsável por 56,9% da receita, com R$ 3,7 bi, um crescimento de 4,4% em relação a 2021; o Nordeste foi a que mais cresceu, com aumento de 19,8% em relação ao ano passado e um total arrecadado de R$ 1,17 bi; o Norte foi a segunda região com maior crescimento, somando R$ 201 milhões, elevação de 19,5%.
As categorias que mais cresceram neste ano em relação a 2021 foram bombons, com alta de 137,3% no faturamento e de 251,3% no número de pedidos, e chocolates, com receita 33,7% maior e 165,5% mais pedidos que no ano anterior. O levantamento indicou ainda que, apesar do aumento expressivo na compra de chocolates e bombons, a venda online de ovos de Páscoa teve queda, com redução de 22,7% no faturamento e de 17,3% no número de pedidos em comparação a 2021.
“O preço médio dos produtos pode ajudar a explicar o cenário pois, enquanto os bombons ficaram 19,5% mais baratos e os chocolates tiveram redução de 56,8% no preço, o valor dos ovos de Páscoa aumentou 14,4% em relação a 2021”, explica Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust.
Segundo Paulina Dias, um dos fatores que podem explicar a expansão do e-commerce na Páscoa de 2022 é o frete.
De acordo com dados da Neotrust, 89% dos pedidos de bombons, chocolates e ovos de Páscoa tiveram frete grátis. Em 2021, 60% das compras tiveram entregas sem custos e em 2020 esse índice foi de apenas 50%.
O estudo da Neotrust apontou ainda que a cesta de compras da Páscoa 2022 foi além dos tradicionais ovos, bombons e chocolates, trazendo também categorias como balas e creme de avelã, que diversificaram as guloseimas na mesa dos brasileiros este ano.
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