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De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de energia elétrica no Brasil alcançou 68.095 megawatts médios no primeiro trimestre deste ano, um avanço de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Este é um reflexo do maior nível da atividade econômica no país, após a retirada das restrições para combater a pandemia.
Por outro lado, o maior consumo de energia pode impactar diretamente nas finanças dos brasileiros. Por isso, o GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, listou oito dicas práticas que podem ajudar a evitar que o valor da conta de luz fique salgado no fim do mês.
Confira a seguir:
1. Verifique como está o sistema elétrico: os curto-circuitos são muito comuns e, geralmente, não são identificados até que a conta chegue apresentando cobranças excessivas. Nesse caso, é importante contratar um profissional da área elétrica para revisar as instalações, assegurar que não existam fugas de energia e realizar as manutenções necessárias. Revisar constantemente toda a instalação elétrica, sobretudo em casas antigas, é fundamental para garantir que os reparos sejam feitos antes que os problemas apareçam.
2. Desconecte os aparelhos que não estão sendo utilizados: é comum deixar os aparelhos conectados na tomada mesmo desligados. O que muita gente não sabe é que esse hábito consome energia de forma constante e silenciosa. Até a década de 90, era comum que o micro-ondas ficasse ligado para ser utilizado como relógio. Mas hoje em dia não precisamos consultar o horário nele ou em qualquer outro eletrodoméstico. Por isso, é importante que os aparelhos sejam ligados apenas quando o uso for relevante. Hábitos como deixar a televisão ligada somente para ‘não ficar em silêncio absoluto’ ou deixar o carregador do celular conectado na tomada o dia inteiro podem ser eliminados e os poucos segundos ‘perdidos’ para plugar e desplugar os aparelhos podem render uma boa economia no fim do mês.
3. Use o ar-condicionado de maneira responsável: para otimizar o uso do ar-condicionado ou do aquecedor, procure manter o termostato regulado e mantenha portas e janelas fechadas quando os aparelhos estiverem ligados para evitar gasto excessivo. Certifique-se também que não haja obstrução da temperatura dos equipamentos para que eles não superaqueçam. É importante, ainda, no começo das temporadas de calor e de frio fazer a manutenção dos aparelhos.
4. Troque as lâmpadas antigas: as versões mais econômicas ajudam a reduzir o consumo da eletricidade em até 80%, além de apresentarem preço mais amigável. As lâmpadas de LED, ainda que um pouco mais caras, são mais eficientes que as de luz branca e têm vida útil de até 20 anos. A longo prazo, a troca da iluminação é bastante rentável.
5. Não carregue seus celulares a noite toda: a menos que a bateria do celular esteja completamente esgotada, evite deixar este ou qualquer outro aparelho conectado ao carregador a noite inteira. Além de consumir energia elétrica desnecessária, o hábito reduz a vida útil da bateria dos aparelhos e não garante que a carga dure mais tempo.
6. Evite o uso excessivo de secadoras e máquinas de lavar louça: a secadora de roupa é um dos eletrodomésticos que mais consome energia, além de ser um dos menos necessários. A menos que se trate de uma emergência, é aconselhável deixar as roupas secarem naturalmente. O mesmo se aplica à máquina de lavar louça, que além da energia, gasta muita água.
7. Renove os eletrodomésticos: os aparelhos antigos não têm mais tanta eficiência, principalmente aqueles que liberam calor quando utilizados. Avalie quais são os mais importantes no seu cotidiano e adquira modelo mais recentes. Ao comprar um novo equipamento, certifique-se que ele tenha etiqueta de eficiência energética para levar para casa um aparelho que ajude a reduzir o consumo de eletricidade.
8. Coloque os aparelhos elétricos em lugares adequados: geladeira, máquina de lavar roupas, entre outros, são aparelhos que têm o rendimento afetado dependendo do lugar onde estiverem posicionados. Quando colocados próximos de fontes de calor, como em locais onde o sol os atinge diretamente, por exemplo, eles tendem a funcionar com mais dificuldade e, por conta disso, consomem mais energia elétrica. Certifique-se de instalá-los em espaços nos quais eles possam ventilar e não superaquecer.
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