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Cooperativas do Paraná podem faturar mais de R$ 200 bilhões em 2023

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Segundo os cálculos da Ocepar, as cooperativas tiveram sua receita em torno de R$ 101 bilhões no primeiro semestre, obtendo um crescimento de 8% quando comparamos ao período passado. Essa boa fase no mercado, tem estimativa de um possível crescimento anual de quase 10%, o que pode superar a marca de R$ 200 bilhões. Vale ressaltar, que as ações receberam destaque por conta da recuperação da colheita de grãos na safra 2022/23.

De acordo com a Departamento de Economia Rural (Deral), um dos piores ciclos teve grandes impactos devido à seca no período 2021/22. Já em 2022/23, a produção sojicultora teve uma recuperação e assim conseguiu alavancar um aumento de 80,6%, atingindo a marca de 22,4 milhões de toneladas. Para a (Conab), o Paraná tem o objetivo de produzir cerca de 46,8 milhões de toneladas de grãos em 2022/23.

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Posteriormente, as 62 cooperativas que atuam no Paraná, são responsáveis por 65% da produção de soja, milho, trigo e proteínas animais. Além disso, o ramo agropecuário conta com mais de 194 mil associados e representa 85% dos resultados no cooperativismo paranaense.

O setor agropecuário desempenha um papel de extrema importância tanto para o mercado quanto para a região do Nordeste do Brasil. Ao longo dos anos, a agropecuária na região tem evoluído e se mostrado fundamental para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Portanto, o setor agropecuário é um pilar essencial para o mercado e o desenvolvimento da região do Nordeste. Sua contribuição para a geração de empregos, segurança alimentar, exportações, sustentabilidade e melhoria nas áreas rurais é crucial. O investimento contínuo nesse ramo, é essencial para o progresso social da região.

Os dados do avanço da agropecuária nas exportações do Brasil

O saldo da balança comercial em junho de 2023 foi de US$ 30 bilhões, levando a um superávit de US$ 45,1 bilhões no primeiro semestre do corrente ano. Na comparação mensal, o saldo de 2023 foi superior em US$ 1,6 bilhão ao de junho de 2022. Na comparação dos primeiros semestres, o saldo de 2023 foi US$ 10,8 bilhões maior do que o de 2022.

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Por outro lado, a melhora do superávit se estruturou com um recuo maior nas importações (-18,2%) do que nas exportações (-8,5%), na base mensal, e com a queda nas importações (-7,1%) e um pequeno aumento nas exportações (+1%), na comparação semestral. Assim, não seria um cenário para se comemorar, a melhora do superávit está associado a uma redução nas importações que reflete no baixo nível de atividade econômica do país. No entanto, esses números chamam a atenção e precisam de uma análise mais específica.

O aumento no volume das exportações

O comportamento do volume importado é condizente com o baixo nível de atividade. O aumento no volume exportado se traduz em aumento real das vendas no mercado mundial. Seria apenas uma oportunidade com a crise na Ucrânia e seca na Argentina levando ao aumento da demanda pelos grãos e petróleo brasileiros?

Comparamos a evolução dos índices de preços e do volume do primeiro semestre dos anos de 2007 a 2023. Em conclusão, o aumento no volume para transporte é uma tendência no comércio exterior do Brasil, enquanto os preços apresentam um comportamento cíclico, como ilustra o Gráfico 2. Para a obtenção dos superávits, um dos componentes do valor pode dominar. Entre o primeiro semestre de 2022 e o de 2021, os preços cresceram 19,8% e o volume, 0,5%.

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Dessa forma, entre o primeiro semestre de 2023 e o de 2022, como mencionamos, o comportamento foi o inverso: preços com recuo de 6,5% e aumento no volume de 8,5%. Aumentos de volume para a análise das exportações traduzem maiores ganhos de acesso a mercados. Sob esse prisma, a tendência crescente no aumento do volume exportado é um sinal positivo para o setor externo.


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