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No momento em que o temor de não pagar as contas impacta a maior parte dos brasileiros, e muitos estão preocupados com sua atual situação financeira, cresce a demanda por crédito junto a startups como a Wise Money, capta recursos de investidores numa ponta para emprestar às pessoas, na outra ponta. Contando com 25 mil tomadores de recursos numa ponta, e cerca de 63- investidores ativos em outra, a Wise Money constata que 29,44% dos pedidos de empréstimo destinam-se ao refinanciamento de dívidas.
Desde que iniciou atividades, em novembro de 2020, durante a pandemia, a Wise Money já alcançou o patamar de R$ 10 milhões em valores intermediados. A startup recebe em média 4 mil solicitações de crédito e intermedia cerca de R$ 700 mil em operações a cada mês, com taxas de juros a partir de 3%, de acordo com o perfil do tomador e condições do empréstimo.
“A alta da inflação e o desemprego levaram muitos brasileiros para a inadimplência, e eles estão buscando formas de equacionar suas dívidas em condições melhores, já que qualquer diferença na taxa de juros tem um impacto muito forte junto a esse público, por conta da variação sobre o valor da dívida”, destaca Diego Camacho, fundador e CEO da Wise Money. “Já se constata uma melhora no índice de emprego, o que dá ainda mais garantias para que essas pessoas tentem sair do endividamento, de forma segura.”
Camacho observa que as pessoas querem refinanciar e saldar suas dívidas, além de buscarem crédito para investir em um negócio próprio ou ampliar aquele que já têm.
“Por isso, essa modalidade de crédito é uma forma de ajudá-las a tomarem esses recursos com mais agilidade e a taxas menores.”
A Wise Money faz uma análise do perfil de risco dos tomadores com base em informações provenientes da Serasa Experian e do Banco Central, combinadas à inteligência da plataforma e dos seus analistas. Quem empresta os recursos são investidores pessoas físicas que têm capital disponível e, por sua vez, buscam uma melhor remuneração para seus investimentos do que as disponíveis no mercado.
“Neste modelo de negócio, o investidor faz o papel de um banco, decidindo para quem concederá o empréstimo”, explica o CFO da startup, Renato Octávio Schreurs Pires, ao observar que a Wise Money atua na captação, análise e aprovação prévia dos empréstimos solicitados, e disponibiliza toda a estrutura necessária para realizar a operação e facilitar a tomada de decisão por quem fornece o crédito.
“Trata-se de um modelo que amplia a oferta de crédito no mercado, desburocratiza o processo da tomada de recursos e facilita a vida de quem precisa quitar suas dívidas ou busca recursos para investir”, conclui Pires.
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