Continua após o anúncio
Jared Gross, chefe de estratégia de portfólio institucional do JPMorgan Asset Management, afirmou à Bloomberg que grandes investidores institucionais ainda estão distantes do mercado de criptomoedas devido à volatilidade desta classe de ativos, que representa um desafio para os gestores de recursos.
“Como uma classe de ativos, o mercado cripto é efetivamente inexistente para a maioria dos grandes investidores institucionais”, segundo Gross.
“A volatilidade é muito alta, a falta de um retorno intrínseco que você pode apontar torna isso muito desafiador”.
Explica o executivo.
Além disso, o mercado baixista também contribuiu para dissipar a ideia de que o Bitcoin poderia ser uma forma de ouro digital ou servir como um hedge contra a inflação, de acordo com Gross, afirmando que é ‘evidente’ que isso não é o caso.
Contudo, apesar de criptomoedas ainda não estarem presentes em muitos portfólios institucionais, grandes instituições financeiras vêm adotando cada vez mais essa classe de ativos.
O BNY Mellon, por exemplo, que é o banco americano mais antigo, anunciou em outubro que ofereceria armazenamento de Ether e Bitcoin para clientes institucionais selecionados. Além disso, a Société Générale, um outro grande banco francês, recebeu aprovação regulatória para atuar como provedor de serviços de ativos digitais.
Assim, o fato de grandes instituições financeiras como o BNY Mellon e a Société Générale estarem adotando criptomoedas e oferecendo serviços relacionados a elas para seus clientes institucionais sugere que o mercado institucional está se tornando mais aberto a ativos digitais.
Isso pode levar a uma maior adoção e utilização dessas moedas pelo mercado institucional no futuro. No entanto, é importante lembrar que ainda há muitas incertezas e riscos associados ao uso de criptomoedas, o que pode retardar a adesão do público corporativo.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.