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A companhia Siderúrgica Nacional (CSN), na última segunda-feira (19), deu continuidade ao anúncio de oferta inicial de ações – IPO.
Inicialmente, a CSN Mineração se coloca como segunda maior exportadora de minério de ferro no Brasil.
Além disso, ainda se qualifica como dona de uma das maiores reservas de minério de ferro no mundo, contendo mais de 3 bilhões de toneladas.
Em suma, a empresa afirma que sua intenção inicial para os recursos recolhidos com a oferta primária NA ipo, é de complementação de caixa. Os investimentos em projetos também são postos como destino para os valores.
A mineradora apresentou receita líquida positiva de R$ 8,94 bi entre janeiro e setembro. Ou seja, afirma uma alta de 8% frente a mesma etapa do ano passado.
Entretanto, seu lucro líquido apresentou queda de R$ 2,95 bilhões para R$ 2,69 bilhões. Além disso, a margem líquida também caiu de 35,7% para 30,1%.
Por fim, a companhia anunciou uma meta de alavancagem reduzida até o final de 2021. Nesse sentido, uma redução de 2,5 vezes em relação ao informado no mês de julho.
De toda forma, a companhia optou por não citar detalhes sobre como vai promover a redução no endividamento.
Expectativas para IPO
As expectativas em relação à IPO da unidade de minério de ferro da CSN é alta, e o processo promete estar entre os maiores já feitos por empresas brasileiras em 2020.
Nesse sentido, a magnitude da operação pode ser ponderada dada a quantidade de instituições financeiras a coordenar o processo, totalizando onze instituições.
Dentre as renomadas instituições a participarem do processo, então a UBS-BB, XP, Bank of America, Bradesco BBI, Safra, Morgan Stanley, BTG Pactual (BPAC11), Caixa, Citi, Banco Fibra, e Santander (SANB11).
Por fim, a candidatura a IPO, acaba envolvendo a listagem da CSN, uma das maiores produtoras de minério de ferro de alta qualidade doméstica, no nível 2 da B3 (B3SA3).
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