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- A CVM lançou uma consulta pública sobre divulgação de informações climáticas no mercado financeiro.
- Empresas foram solicitadas a fornecer dados sobre riscos físicos e de transição relacionados ao clima.
- O objetivo era auxiliar investidores na avaliação de riscos e oportunidades de investimento.
- A proposta incluía descrições detalhadas dos impactos de eventos climáticos extremos nos negócios das empresas.
- As empresas deveriam detalhar suas estratégias de gestão de riscos climáticos e seu desempenho em relação a metas estabelecidas.
- Após análise das contribuições da consulta pública, a CVM planeja implementar as normas propostas.
- A entrada em vigor das normas está prevista para 2026.
- A iniciativa foi vista como um esforço para alinhar as práticas de divulgação com padrões internacionais e evitar “greenwashing”.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou uma consulta pública para receber análises técnicas sobre a divulgação de informações relacionadas ao clima no mercado financeiro. Essa medida visava aprimorar a transparência e a responsabilidade corporativa, além de auxiliar os investidores na tomada de decisões informadas.
As empresas foram instadas a fornecer dados detalhados sobre os riscos físicos e de transição associados às mudanças climáticas, bem como sobre as oportunidades relacionadas a uma economia mais sustentável. Essas informações, que deveriam ser incluídas nos relatórios financeiros, tinham como objetivo ajudar os investidores a avaliar melhor os riscos e oportunidades de investimento.
A Proposta da CVM
A proposta, elaborada pela Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria (SNC) da CVM, exigia que as empresas descrevessem os potenciais impactos dos eventos climáticos extremos em seus negócios, incluindo os efeitos nos fluxos de caixa e no acesso a financiamentos. Além disso, as empresas deveriam detalhar suas estratégias de gestão de riscos climáticos e de transição, bem como seu desempenho em relação às metas estabelecidas.
A consulta pública, que encerrou em julho, recebeu contribuições da comunidade financeira e de especialistas em sustentabilidade. Após análise das sugestões, a CVM planeja aprovar e implementar as normas propostas, com entrada em vigor prevista para 2026.
Essa iniciativa foi vista como um esforço para alinhar as práticas de divulgação das empresas com padrões internacionais, como a IFRS S2, e para evitar práticas de “greenwashing“, onde empresas apresentam uma imagem falsa de responsabilidade socioambiental.
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