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A Diagnóstico América (DASA3) e sua subsidiária integral Ímpar Serviços Hospitalares tiveram seu Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ afirmado pela Fitch. Isto é, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo.
Assim sendo, o comunicado aconteceu pela companhia na última sexta-feira, dia 1 de abril. Desse modo, a perspectiva dos ratings corporativos foi revisada para “negativa”, de “estável”.
Nesse sentido,
“A revisão da perspectiva dos ratings de ambas as companhias para negativa incorpora a pressão no perfil financeiro consolidado da Dasa, devido à sua agressiva estratégia de crescimento por meio de aquisições financiadas majoritariamente por dívida, o que deve retardar o processo de desalavancagem ante o inicialmente esperado”
afirmou a agência
Além disso, a Fitch destacou que as métricas de crédito da Dasa são “fracas” para o nível atual do rating. Além disso, a companhia tem o desafio de fortalecer suas margens operacionais e reduzir sua alavancagem financeira, de forma a evitar uma ação de rating negativa.
“Novas aquisições não estão incorporadas aos ratings, e caso ocorram, e impliquem aumento da dívida líquida, irão acelerar as pressões de rebaixamento dos ratings”
afirmou a agência
DASA no 4T21
A Dasa (DASA3) registrou prejuízo líquido de R$ 167 milhões no quarto trimestre de 2021 (4T21), revertendo lucro líquido de R$ 24 milhões do mesmo trimestre de 2020.
A companhia explica que a queda no resultado foi causada por diminuição do Ebitda, aumento das despesas de depreciação e amortização (devido à expansão do imobilizado) e crescimento das despesas financeiras líquidas, associado à alta das taxas de juros da dívida em aberto com taxas variáveis.
Assim, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 72,4% no último trimestre do ano passado, totalizando R$ 70 milhões.
No entanto, a margem Ebitda ajustada atingiu 12,4% no período, baixa de 8,5 p.p. frente a margem registrada em 4T20.
Outros destaques
Ademais, a receita líquida somou R$ 2,673 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 15,4% na comparação com igual período de 2020, devido ao aumento dos usuários diretos e pacientes-dia durante o trimestre, além de taxas de ocupação resilientes.
- A receita bruta totalizou R$11,2 bilhões em 2021, um aumento de 39,5%, alavancado pelas duas
- unidades de negócios;
- A receita da unidade Cuidados Ambulatoriais, Diagnósticos e Coordenação de Cuidados aumentou 38,7% em 2021, e registrou os maiores ganhos de market share;
- Alta, nossa marca premium no segmento de diagnósticos, registrou um crescimento de 60,8% na receita em 2021;
- A receita bruta de Hospitais e Oncologia subiu 40,7% em 2021. O número total de leitos aumentou 83,4% em 2021, e a taxa média de ocupação subiu 8,4 p.p. em relação a 2020;
- A unidade de Hospitais e Oncologia aumentou sua participação na receita total para 41,8% no 4T21, de 34,9% no 4T20
Além disso, o lucro bruto ajustado totalizou R$ 700 milhões no 4T21, uma retração de 11,8% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
Desse modo, a margem bruta ajustada atingiu 34,3% no último trimestre de 2021, baixa de 8,1 p.p. na comparação anual.
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