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Brasil perde R$ 30,5 bi em 2023 devido a déficit de armazenagem de grãos, com soja representando R$ 19 bi.
O Brasil enfrenta perdas de R$ 30,5 bilhões em 2023 devido ao déficit de armazenagem de grãos, segundo a consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio.
A soja responde por cerca de R$ 19 bilhões dessas perdas, enquanto o milho representa R$ 11,5 bilhões. Safras recordes e a falta de armazenagem têm pressionado os prêmios da soja e do milho para níveis negativos em relação ao mercado internacional.
A lentidão nas vendas de produtores e um déficit de armazenagem de 124 milhões de toneladas agravam a situação.
Falta de armazenagem afeta prêmios de soja e milho e causa perdas bilionárias
A consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio estima que o Brasil sofrerá perdas de R$ 30,5 bilhões em 2023 devido ao déficit de armazenagem de grãos.
A soja representa cerca de R$ 19 bilhões dessas perdas, enquanto o milho responde por R$ 11,5 bilhões. Safras recordes, vendas lentas de produtores e um déficit de armazenagem de 124 milhões de toneladas têm pressionado os prêmios da soja e do milho para níveis negativos em relação ao mercado internacional.
Segundo Carlos Cogo, sócio-diretor da consultoria, a “tempestade perfeita” foi formada devido a fatores estruturais e conjunturais.
A questão estrutural envolve o déficit de armazenagem, enquanto a questão conjuntural está relacionada à lentidão dos negócios devido à alta de custos que interferiu na estratégia dos agricultores.
A falta de capacidade de armazenagem tem sido um fator crucial, pois os agricultores poderiam segurar seus produtos nos armazéns e evitar aceitar preços baixos se houvesse espaço disponível.
Em abril, os prêmios no Brasil atingiram uma mínima recorde de -2,10 dólares por bushel, com a média do mês ficando em -1,90 dólar/bushel. Essa situação deve se agravar com a chegada da segunda safra de milho ao mercado entre junho e julho.
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