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A Câmara dos Deputados do Paraguai votou contra um projeto de lei que regulamentaria as criptomoedas, um grande golpe para a crescente indústria de mineração do país, aponta especialistas.
A nação possui algumas das tarifas de energia mais baratas do mundo, graças à usina de Itaipu, uma das maiores do mundo. Assim, devido à energia barata, empresas locais e internacionais foram atraídas pelo país para criarem mineradoras de criptomoedas.
O projeto de lei regulamentaria as criptomoedas e a mineração e foi inicialmente aprovado pelo senado do país em julho.
No entanto, o presidente vetou a legislação proposta em agosto, enviando-a de volta ao Legislativo para emendas e uma nova rodada de votação. Ontem, o projeto obteve apenas 36 votos, contra os 41 necessários para ser aprovado.
A indústria de mineração se viu em uma briga com a operadora de energia do país, a ANDE, e alguns membros do Legislativo, que afirmam que a infraestrutura da rede do país não consegue lidar com o excesso de carga e que a indústria não traz muitos benefícios a sociedade.
Em agosto, a ANDE chegou a pedir ao governo que aumentasse a tarifa de eletricidade para os mineradores em até 60% sobre a tarifa industrial.
O projeto de lei limitaria o quanto que a ANDE poderia aumentar das tarifas, tendo um limite máximo de 15%, o que é um grande ponto de discórdia para o operador da rede e o governo.
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