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De acordo com levantamento da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas virtuais que é líder na América Latina, o e-commerce das pequenas e médias empresas está em processo de descentralização. Embora estados do Sudeste continuem no topo do ranking, outros estados de demais regiões estão ganhando mais força no e-commerce e apresentando crescimento de faturamento notável, como Goiás, Santa Catarina, e Ceará.
Um dos destaques de crescimento é o estado de Goiás, que não aparecia no ranking dos sete estados com maior faturamento até 2021 e teve crescimento do e-commerce nos últimos dois anos, alcançando 49% a mais de faturamento no primeiro trimestre de 2023 em relação a 2022. Já no faturamento total do ano (2021 x 2022), Goiás teve 75% de crescimento.
Na região Sul o destaque é Santa Catarina, que aumentou seu faturamento online em 52% no primeiro trimestre (2022 x 2023) e 39% na comparação ano a ano (2021 x 2022).
Enquanto no Nordeste, o estado do Ceará teve um salto de crescimento significativo nos últimos anos, elevando seu faturamento em 230% (de 2020 para 2022) e passando a ocupar o quarto lugar no ranking de estados com maior faturamento de 2022. No primeiro trimestre deste ano, o Ceará teve aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“A cada novo levantamento percebemos a potência econômica que as demais regiões do Brasil têm apresentado para o e-commerce. A leve queda da participação de São Paulo, em termos proporcionais no faturamento nacional, bem como o crescimento dos demais estados, mostra o quanto o e-commerce tem espaço para crescer e se tornar uma importante fatia da economia por todo país”, comenta Guilherme Pedroso, diretor geral da Nuvemshop no Brasil.
Somente no faturamento nacional do primeiro trimestre, a participação de São Paulo sofreu queda nos últimos três anos consecutivos, passando de 54% do faturamento nacional em 2021 para 49% em 2023. Na comparação ano a ano, São Paulo teve aumento de apenas de 8% de faturamento online de 2021 para 2022. Em 2021, São Paulo representava 52% do faturamento total nacional, já em 2022 passou para 48%.
“As regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul têm se destacado em cada levantamento, aumentando seus resultados de vendas e elevando a participação no faturamento do e-commerce das PMEs. O aumento das malhas logísticas e a diminuição do custo do frete contribuem para que outras regiões também consigam vender de forma competitiva. Além disso, os empreendedores locais estão apostando mais nas vendas online para atingir novos clientes e até mesmo vender para outras regiões do país”, finaliza Pedroso.
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