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A dificuldade de minerar um bloco de bitcoin caiu 7,32% ontem (05), fruto da grande quantidade de mineradores desligando suas máquinas enquanto o mercado segue em tendências de baixa brutal.
Segundo o porta CoinDesk, essa queda é a menor baixa na dificuldade desde julho de 2021, segundo dados do pool de mineração BTC.com.
Na época, uma quantidade massiva de mineradores abandonaram a rede após a proibição da indústria na China. O país era, até então, o maior centro de mineração de bitcoin do mundo.
Vale ressaltar que a dificuldade de mineração se ajusta automaticamente de acordo com o hashrate, ou poder de computação da rede. O tempo necessário para minerar um bloco de bitcoin se corrige conforme a dificuldade sobe ou desce, buscando sempre ficar estável: quanto mais mineradores estiverem trabalhando, maior será a dificuldade.
Agora, com o inverno cripto em seu pior momento, a mineração passou a não compensar para muitos mineradores, fazendo-os desistirem de minerar ou desligarem suas máquinas até um momento onde o Bitcoin volte a subir.
Com menos mineradores trabalhando, a dificuldade diminui da rede, para equilibrar o tempo de mineração de blocos.
O hashrate começou a cair em meados de novembro, quando a lucratividade foi atingida. No entanto, ainda está bem acima dos níveis observados após a repressão da China à indústria.
A lucratividade da mineração caiu cerca de 20% no mês passado, de acordo com o indicador de preços de hash da Luxor.
Assim, com a rentabilidade tão baixa, “mesmo os mineradores que usam máquinas com eficiência energética, como o Antminer S19j Pro, precisam de acesso à eletricidade com preço inferior a US$ 0,08 por kWh”
Disse Jaran Mellerud, analista da Luxor.
Embora o preço médio da energia na rede em vários países seja de cerca de US$ 0,05 por quilowatt-hora (kWh), muitos mineradores estão pagando cerca de US$ 0,07 a US$ 0,08 por kWh, disse Mellerud.
Além disso, os preços da energia aumentaram nos últimos dias, juntamente com o preço do gás natural, o que diminui ainda mais a rentabilidade.
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