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O primeiro painel da Semana ESG: o novo paradigma ético das empresas, promovido pela Insight Comunicação, tratou de regulação, métricas e novas diretrizes que possam favorecer a adoção das práticas de ESG. A mitigação de riscos decorrentes das mudanças climáticas e o impacto econômico-financeiro sob o prisma da agenda ESG foram pontos centrais das apresentações dos palestrantes. O evento marca o lançamento do portal Integridade ESG, um completo content place com foco em governança corporativa, meio ambiente e ações sociais de empresas e instituições.
O chefe da assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos da CVM, Bruno Luna, ressaltou que em um levantamento de dados no mercado de capitais internacional houve uma aumento de 50% de ativos ESG sob gestão, no período de 2016 até 2020, o que passou a representar um terço do total.
“Há projeções que indicam que, por volta de 2025, mais de 50% dos ativos sob gestão no mundo terá alguma ligação com a agenda ESG”, ressaltou.
Segundo Luna, dois terços dos investidores brasileiros, principalmente entre os mais jovens, levam em consideração a implementação de práticas ESG pelas empresas, mas há uma grande preocupação em relação à possibilidade de comparação das informações e a sua confiabilidade. Sob a ótica das companhias abertas é esperado que os reguladores de modo geral tenham iniciativas alinhadas às práticas internacionais, que “não tentem reinventar a roda”, afirmou Luna, para que os custos não sejam superiores aos benefícios. Um ponto em comum entre todos — reguladores, investidores e companhias –, de acordo com ele, são as preocupações quanto ao greenwhashing (termo que significa uma tentativa de pretender passar uma imagem de alinhamento à agenda ESG, mas com iniciativas que existem apenas no discurso), que é potencializado quando não há taxonomia.
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