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O dólar sobe com cautela diante do CPI americano e incertezas sobre a MP da reoneração no Brasil.
Nesta terça-feira, o mercado financeiro observou um avanço do dólar em relação ao real, marcando uma sessão de cautela. Essa valorização da moeda norte-americana em relação a diversas moedas estrangeiras contribuiu para um fechamento próximo à máxima do dia. A principal razão para essa cautela foi a perspectiva de que o Federal Reserve dos Estados Unidos (Fed) não começará a reduzir as taxas de juros tão cedo, como anteriormente se acreditava. Michelle Bowman, diretora do Fed, afirmou que a política monetária já está restritiva o suficiente para controlar a inflação, mas ela não descarta uma nova elevação das taxas caso a inflação não desacelere. Além disso, o impasse em torno da Medida Provisória da reoneração da folha de pagamento também contribuiu para a incerteza nos mercados.
Mercado financeiro fica cauteloso com perspectiva do Fed e incertezas sobre a MP da reoneração no Brasil
O mercado financeiro teve um dia de cautela e volatilidade, com o dólar à vista registrando ganhos em relação ao real. Isso ocorreu em meio à recuperação do dólar americano em relação a outras moedas internacionais, levando o mercado a adotar uma postura mais conservadora. Uma das principais razões para a cautela foi a declaração da diretora do Federal Reserve, Michelle Bowman, que sugeriu que a política monetária atual já é restritiva o suficiente para controlar a inflação.
No entanto, ela também destacou a disposição do Fed em elevar as taxas de juros novamente se a inflação continuar a pressionar. Essas declarações aumentaram a incerteza em relação ao futuro das taxas de juros nos Estados Unidos, o que afetou os mercados globais.
Além disso, no cenário doméstico, o impasse em torno da Medida Provisória da reoneração da folha de pagamento também pesou sobre os negócios. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que vai conversar com o ministro Fernando Haddad antes de decidir se a MP será devolvida ou não.
Uma das opções discutidas é a substituição da MP por um projeto de lei, o que daria ao Congresso maior autonomia para regulamentar a questão. Essa incerteza em relação à política econômica brasileira também influenciou o comportamento do dólar.
No fechamento, o dólar à vista subiu 0,74%, encerrando o dia a R$ 4,9061, após oscilar entre R$ 4,8769 e R$ 4,9091. Enquanto isso, o dólar futuro para fevereiro teve um aumento de 0,69%, atingindo R$ 4,9180. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas, avançou 0,39%, alcançando 102,608 pontos.
O euro recuou 0,21%, chegando a US$ 1,0927, e a libra esterlina perdeu 0,35%, ficando em US$ 1,2702. Os investidores agora aguardam ansiosamente os novos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) americano, que serão divulgados na quinta-feira, em busca de pistas sobre a política monetária do Fed.
Investidores permanecem cautelosos aguardando os números do CPI dos EUA e enfrentam quedas nas ações da JetBlue
O mercado financeiro em Wall Street teve um dia marcado pela cautela, com os investidores em compasso de espera em meio à ausência de indicadores econômicos significativos. A atenção está voltada para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos, programada para quinta-feira. Esses dados têm um papel crucial na formulação das políticas do Federal Reserve (Fed) em relação às taxas de juros e também ajudam a moldar as expectativas sobre o início de um ciclo de redução das taxas.
No fechamento, o índice Dow Jones apresentou uma queda de 0,42%, encerrando o dia com 37.525,16 pontos, enquanto o S&P500 registrou uma diminuição de 0,15%, alcançando 4.756,50 pontos. O Nasdaq, por sua vez, encerrou com uma leve alta de 0,09%, chegando a 14.857,71 pontos.
Uma das notícias negativas que impactaram o mercado foi a queda de 10,24% nas ações da JetBlue, após o Bank of America rebaixar a classificação das ações de neutra para venda, devido às perspectivas desafiadoras para as companhias aéreas nos Estados Unidos. Além disso, a JetBlue anunciou que seu presidente-executivo, Robin Hayes, deixará o cargo em fevereiro, por recomendação médica.
No mercado de títulos do governo dos EUA, os retornos dos Treasuries também apresentaram queda. O juro do T-bond de 30 anos caiu para 4,184%, enquanto o da T-note de 2 anos baixou para 4,358%. O da T-note de 5 anos caiu para 3,9682%, e o da T-note de 10 anos cedeu para 4,016%. A expectativa é que os números do CPI dos EUA forneçam insights cruciais para os próximos movimentos do Fed e influenciem a direção dos mercados nos próximos dias.
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