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Dólar Cai para R$ 4,77 influenciado por fluxo de estrangeiros e expectativas do Copom

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Dólar recua apoiado pelo fluxo de estrangeiros e exportadores, enquanto os investidores aguardam ações do BC chinês e do Copom.

O dólar caiu em relação ao real nesta segunda-feira, influenciado pelo aumento do fluxo de moedas estrangeiras e exportadores. Esta queda se deu tanto no aspecto financeiro quanto comercial. Investidores estrangeiros estão observando o mercado brasileiro e se antecipando a um possível afrouxamento monetário pelo Copom, esperado para quarta-feira. Em contrapartida, os exportadores estão aumentando a internalização de recursos, preocupados com a queda constante do dólar, que já diminuiu mais de 5% este mês. Paralelamente, a agenda doméstica está vazia devido ao feriado nos EUA, reduzindo a liquidez do mercado.

Dólar em Queda: Influência de Investidores Estrangeiros e Decisões do Copom

A moeda americana recuou frente ao real nesta segunda-feira, uma queda que vem sendo apoiada pela entrada de capital tanto na conta financeira quanto na comercial. O fluxo de investidores estrangeiros e exportadores aumentou, com uma forte atenção à bolsa brasileira e às expectativas de um possível afrouxamento monetário pelo Copom na quarta-feira.

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Os exportadores, especificamente, estão acelerando a internalização de recursos. A razão para isso é uma preocupação com a tendência de queda do dólar, que já caiu mais de 5% só neste mês. A liquidez do mercado foi drenada pelo feriado nos Estados Unidos e pela agenda doméstica vazia, também nesta segunda-feira.

Além do Copom, o mercado está observando de perto a tramitação do arcabouço fiscal no Congresso. O texto precisará ser aprovado pela CAE e pelo plenário do Senado, podendo ainda retornar à Câmara caso haja mudanças em sua redação.

No cenário externo, o foco está voltado para o Banco Central da China, que pode anunciar um novo corte nas taxas para tentar reaquecer a economia que vem perdendo tração nos últimos meses. Vale ressaltar que, o Goldman Sachs reduziu recentemente a sua projeção para o crescimento do PIB chinês de 6,0% para 5,4% em 2023 e de 4,6% para 4,5% em 2024.

Ao fim do dia, o dólar à vista fechou em queda de 0,92%, a R$ 4,7755, após oscilar entre R$ 4,7600 e R$ 4,8299. O dólar futuro para julho caía 0,93%, a R$ 4,7840.

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No contexto internacional, o dólar mostrava uma leve correção frente aos seus pares, após a queda da semana passada quando o Federal Reserve (Fed) decidiu não alterar os juros. Entretanto, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou um novo aperto de 25 pontos-base. O índice DXY aumentou 0,27%, chegando a 102,516 pontos. Por outro lado, o euro e a libra caíram, respectivamente, 0,20% e 0,33%, para US$ 1,0919 e US$ 1,2781.


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