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Hoje, o dólar apresentou uma queda significativa em relação ao real, atingindo o valor de R$ 5,13. Esse movimento foi impulsionado pela expectativa em torno do novo arcabouço fiscal que será anunciado pelo ministro Fernando Haddad em conjunto com o presidente Lula.
Após uma manhã de incertezas, o dólar firmou a tendência de queda à tarde, mesmo com o movimento contrário da moeda frente aos pares no exterior.
O vazamento da informação de que o novo arcabouço fiscal vai propor zerar o déficit público em 2024 e obter superávits em 2025 e 2026 contribuiu para o fortalecimento do real, além da notícia de que a dívida pública continuará subindo até atingir uma estabilidade em 2026, passando a cair no ano seguinte.
Enquanto isso, o mercado internacional mostrou-se menos avesso ao risco do setor bancário, e o dólar fortaleceu-se em relação aos seus pares.
Apesar disso, a expectativa majoritária é de que o Federal Reserve mantenha a atual taxa de juros na próxima reunião do Fomc.
O iene, por sua vez, caiu significativamente após o governador do Banco do Japão, Kuroda, reiterar a necessidade de manter a política monetária relaxada por mais tempo para apoiar a economia.
O dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,57%, cotado a R$ 5,1353, tendo oscilado entre R$ 5,1268 e R$ 5,1840 durante o dia. O dólar futuro para abril também apresentou uma queda de 0,64%, cotado a R$ 5,1370 às 17h04. No mercado internacional, o DXY subiu 0,24%, para 102,680 pontos, enquanto o euro caiu 0,03%, cotado a US$ 1,0841, e a libra recuou 0,21%, cotada a US$ 1,2313. Já o dólar apresentou uma alta significativa de 1,51%, cotado a 132,864 ienes.
É importante ressaltar que o novo arcabouço fiscal proposto pelo governo deve ter um impacto significativo no mercado financeiro e na economia brasileira como um todo. Portanto, é necessário acompanhar de perto as próximas notícias e análises sobre o tema para entender como ele pode afetar seus investimentos e finanças pessoais.
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