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- O dólar está em alta nesta sexta-feira devido a sinais contraditórios sobre a política monetária dos EUA.
- Dados recentes de emprego nos EUA sugerem um mercado de trabalho forte, levantando preocupações sobre adiamento dos cortes nas taxas de juros pelo Fed.
- Há incerteza sobre o futuro das taxas de juros nos EUA, com especulações de possível redução a partir de setembro.
- Investidores enfrentam dificuldades para interpretar sinais mistos sobre a economia dos EUA e as decisões futuras do Fed.
- A volatilidade nos mercados globais é intensificada pela preocupação com questões internas, como o cenário fiscal e os preços das commodities no Brasil.
O dólar voltou a subir e opera em forte alta nesta sexta-feira (7), impulsionado por sinais contraditórios sobre a política monetária nos Estados Unidos. Investidores estão atentos a dados recentes que sugerem um mercado de trabalho forte, levantando preocupações de que o Federal Reserve possa adiar os cortes nas taxas de juros.
De acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, a criação de empregos superou as expectativas em maio, reforçando a ideia de que o Fed pode adiar as mudanças nas taxas de juros. Essa incerteza sobre o futuro das taxas de juros nos EUA tem sido o principal motor por trás da recente valorização do dólar.
Indicadores
Às 16h15, o dólar subia 1,38%, cotado em R$ 5,3238. Na máxima, chegou a R$ 5,3273.
Ontem (6), a moeda norte-americana caiu 0,89%, cotada a R$ 5,2498. Com o resultado, acumulou: alta de 0,91% na semana e no mês; ganho de 9,16% no ano.
Dados econômicos recentes sugerem que a economia dos EUA pode estar desacelerando, com inflação sob controle e pressões menores sobre o mercado de trabalho. Isso leva os investidores a especular sobre uma possível redução nas taxas de juros pelo Fed, possivelmente a partir de setembro.
Entretanto, os investidores estão enfrentando dificuldades para interpretar esses sinais mistos sobre a economia dos EUA e as decisões futuras do Fed em relação às taxas de juros. Os números robustos do mercado de trabalho em maio, juntamente com o crescimento dos salários, destacam a resiliência da economia dos EUA, complicando ainda mais as previsões sobre a política monetária.
Essa incerteza tem levado a uma volatilidade significativa nos mercados financeiros globais, com o dólar se fortalecendo em relação a várias moedas. No Brasil, a alta do dólar é acentuada pela preocupação com questões internas, como o cenário fiscal e as incertezas em torno da balança comercial e dos preços das commodities.
Em resumo, os investidores estão enfrentando um cenário desafiador, tentando decifrar os sinais contraditórios sobre a política monetária dos EUA e seu impacto nos mercados globais, enquanto lidam com questões internas específicas de cada país.
Contexto
Na amanhã desta sexta-feira (7), o dólar iniciou a sessão em leve baixa. Enquanto os investidores aguardam a divulgação do relatório de emprego fora do setor agrícola (payroll) dos Estados Unidos. Ainda, em busca de sinais sobre a futura política monetária do Federal Reserve.
Às 9h18, o dólar à vista registrava uma leve queda de 0,04%, cotado a R$ 5,247 na compra e R$ 5,248 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento apresentava, contudo, uma baixa de 0,21%, atingindo os 5.259 pontos.
No dia anterior, o dólar à vista fechou cotado a 5,2492 reais na venda, registrando uma queda de 0,90%.
Hoje, no entanto, o Banco Central realizará um leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para rolar o vencimento de 1° de agosto de 2024.
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