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Dólar fecha estável em dia de agenda esvaziada

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O dólar encerra o dia praticamente inalterado em meio a uma agenda esvaziada, refletindo o cenário externo e o desempenho de balanços corporativos.

O dólar apresentou variações ao longo do dia, mas terminou estável, acompanhando a leve alta da moeda americana em relação a seus pares internacionais.

Os indicadores abaixo do esperado da produção industrial e do varejo nos Estados Unidos amenizaram a valorização do dólar, uma vez que reforçaram a expectativa de um possível término do ciclo de aumento das taxas de juros no país. No entanto, os bons resultados apresentados pelos balanços do Morgan Stanley e do Bank of America, juntamente com dados positivos do mercado imobiliário, sustentaram a perspectiva de uma aterrissagem suave da economia dos Estados Unidos, o que fortaleceu a moeda.

No mercado interno, analistas afirmam que o ingresso de dólares por meio da conta comercial contribuiu para conter a desvalorização cambial. De acordo com o UBS, em relação aos impactos da reforma tributária, o real brasileiro deve manter-se resistente em relação ao dólar nos próximos meses. O banco projeta que a moeda americana deva oscilar em torno de R$ 4,60 no curto prazo e subir para aproximadamente R$ 5 nos próximos seis a 12 meses.

Variações do dólar refletem dados econômicos dos EUA e resultados corporativos, enquanto analistas preveem perspectiva favorável para o real

O dólar teve um dia de oscilações no mercado cambial, mas encerrou praticamente estável, acompanhando os movimentos da moeda americana em relação a outras moedas internacionais. No cenário externo, o índice dólar (DXY) registrou alta de 0,12%, alcançando 99,957 pontos.

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Os dados econômicos divulgados nos Estados Unidos abaixo das expectativas, como os da produção industrial e do varejo, amenizaram a valorização do dólar, uma vez que reforçaram a possibilidade de que o ciclo de aumento das taxas de juros no país possa estar chegando ao fim.

Apesar disso, os balanços positivos do Morgan Stanley e do Bank of America, além de indicadores favoráveis do mercado imobiliário, sustentaram a perspectiva de uma economia americana em desaceleração suave. Esses fatores impulsionaram o dólar, mesmo com a expectativa de um possível término do ciclo de alta das taxas de juros.

No mercado interno, analistas apontam que o ingresso de dólares por meio da conta comercial contribuiu para frear a desvalorização cambial. O UBS, em nota sobre os impactos da reforma tributária, avaliou que o real brasileiro deve se manter resiliente em relação ao dólar nos próximos meses. O banco projeta que a moeda americana deva oscilar em torno de R$ 4,60 no curto prazo e subir para aproximadamente R$ 5 nos próximos seis a 12 meses.

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No encerramento do pregão, o dólar à vista apresentou uma leve alta de 0,04%, fechando a R$ 4,8088. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 4,7956 e R$ 4,8273. Já o dólar futuro para agosto manteve-se estável em R$ 4,8195. No cenário internacional, o euro registrou uma leve queda de 0,08%, cotado a US$ 1,1230, enquanto a libra esterlina recuou 0,26%, ficando em US$ 1,3041.

Balanços positivos impulsionam bolsas em NY, enquanto Ibovespa é afetado por baixo volume e falta de indicadores

As bolsas de Nova York apresentaram um desempenho positivo durante a sessão, impulsionadas pelos balanços positivos do JPMorgan e Bank of America, que tiveram um efeito favorável sobre as ações do setor financeiro. Além disso, os papéis de empresas de tecnologia também registraram um bom desempenho, contribuindo para a alta dos principais índices.

O índice Dow Jones subiu 1,06%, fechando aos 34.951,93 pontos, enquanto o S&P500 avançou 0,71%, chegando a 4.554,98 pontos. O Nasdaq teve um ganho de 0,76%, alcançando 14.353,64 pontos.

No mercado doméstico, o Ibovespa teve uma queda de 0,32%, encerrando o dia aos 117.841,19 pontos. Esse movimento reflete a cautela dos investidores em um dia de agenda vazia, com poucos indicadores econômicos e eventos relevantes. Além disso, o baixo volume financeiro também contribuiu para a falta de direção no mercado brasileiro. O volume negociado durante o dia foi de R$ 18,5 bilhões, abaixo da média diária registrada em junho, que foi de R$ 30,509 bilhões.

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