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Pela primeira vez depois de 2 meses, o dólar passa a ser negociado abaixo dos 5 reais. Dessa maneira a moeda americana, vai se preparando para encerrar a terceira semana de consecutivas desvalorizações. De fato o cenário exterior mais otimista, está influenciando na desvalorização do dólar. Além dos investidores terem reagido com mais otimismo o aumento do emprego nos EUA.
Hoje pela manhã, o dólar registrava uma baixa de quase 3%. Sendo negociado por R$4,98. A mínima de hoje o preço atingiu os R$ 4,96, menor preço desde março. O dólar futuro de maior liquidez caía 2,4%, ainda acima dos R% 5,00.
Até agora, o dólar registra um acumulado de baixa de quase 7% contra o real desde o fechamento da última sexta-feira.
De acordo com Denilson Alenastro, economista-chefe da Asset. O alívio político ajudou na melhora do mercado interno, impactando no preço do dólar. “estávamos num cenário em que o governo estava com problemas, houve saída de ministros, confusão política. Agora, o governo começou a ficar mais próximo do centrão”. Disse ele
Contudo no cenário internacional, Alencastro acrescntou que “hoje saíram dados bons sobre o emprego norte-americano. O que deu uma acalmada no mercado, e as economias seguem voltando ao normal”.
“Enquanto isso, o dólar vem perdendo valor ante outras moedas lá fora.”
Real tem desvalorização extrema
De acordo com um estudo da FGV, os fundamentos para a taxa de câmbio melhoraram recentemente, mesmo depois de o real ter fechado o mês de abril com nível extremo de desvalorização.
Conforme publicado na Reuters. Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), responsável pelo estudo. Explicou que a depreciação do real foi tão intensa que acabou provocando uma reação mais rápida das métricas de fundamentos referentes às contas externas. Sendo esse um dos fatores, segundo ele, que ajudou na valorização da moeda brasileira.
Segundo o a análise FGV, a taxa de câmbio real de equilíbrio, responsável por mensurar o desempenho da moeda brasileira contra uma cesta de outras moedas e ajustada pela inflação, fechou abril com uma dorte desvalorização. Em média, 33% ante à linha de fundamentos.
“Os principais fatores para a depreciação excessiva do real são o aumento do risco global e doméstico por conta da pandemia”, disse o estudo.
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