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Dólar à vista recua frente ao real com investidores atraídos pela taxa Selic elevada por mais tempo.
O dólar à vista teve queda frente ao real nesta terça-feira, contrariando o cenário externo. Operadores relataram a entrada de recursos estrangeiros, atraídos pela taxa mais favorável após a alta do câmbio no dia anterior.
O mercado doméstico repercutiu principalmente a ata do Copom, que sugeriu que a taxa Selic deve permanecer elevada por mais tempo.
No cenário internacional, o dólar ganhou força frente a outras moedas, com investidores cautelosos antes da divulgação da inflação nos EUA. A moeda fechou em queda de 0,48%, cotada a R$ 4,9875.
Expectativa de Selic alta atrai investidores e dólar recua frente ao real.
O dólar à vista recuou frente ao real nesta terça-feira, descolando-se do cenário externo. Segundo operadores, houve ingresso de recursos estrangeiros, atraídos pela taxa mais favorável após a disparada do câmbio na segunda-feira, quando a moeda fechou acima dos R$ 5.
A influência predominante no mercado doméstico veio da ata do Copom, que indicou que a Selic deve permanecer elevada por mais tempo, embora os fatores de risco para uma nova alta na taxa tenham diminuído.
No cenário internacional, o dólar subiu frente a outras moedas, com investidores cautelosos antes da divulgação do dado de inflação (CPI) nos EUA, prevista para quarta-feira.
Também repercutiu a balança comercial da China, que mostrou aumento de 8,5% nas exportações, acima do esperado, mas queda de 7,9% nas importações, contrariando a previsão de leve alta. Essa notícia enfraqueceu as moedas atreladas a commodities.
O dólar à vista fechou em queda de 0,48%, cotado a R$ 4,9875, após oscilar entre R$ 4,9735 e R$ 5,0375. Às 17h03, o dólar futuro para junho caía 0,54%, a R$ 5,0085.
Lá fora, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, subia 0,26%, para 101,639 pontos. O euro recuava 0,38% (US$ 1,0963). E a libra esterlina operava estável (+0,01%), a US$ 1,2621.
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