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O dólar encerra a semana em baixa devido à inflação controlada nos EUA e Brasil, impulsionando a confiança dos investidores.
O dólar teve um desempenho em baixa no encerramento desta semana, com uma influência positiva da aparente estabilidade da inflação tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Os investidores demonstraram otimismo diante dos dados de inflação divulgados, o que os deixou mais dispostos a assumir riscos nos mercados financeiros.
Nos EUA, o índice PCE e a renda pessoal ficaram de acordo com as expectativas, enquanto os gastos do consumo superaram levemente as projeções, sem impactar significativamente as perspectivas do mercado em relação aos cortes de juros pelo Federal Reserve a partir de maio. No Brasil, o IPCA-15 de janeiro registrou um aumento de 0,31%, abaixo das expectativas de 0,38%.
Desempenho do dólar influenciado por dados de inflação nos EUA e Brasil
O dólar encerrou a semana em baixa devido a uma série de fatores que contribuíram para a confiança dos investidores. Tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, os dados de inflação parecem estar sob controle, o que estimulou uma postura mais otimista nos mercados financeiros.
Nos EUA, o índice PCE e a renda pessoal atenderam às projeções, enquanto os gastos do consumo superaram levemente as expectativas, mas sem causar mudanças significativas nas perspectivas em relação aos cortes de juros pelo Federal Reserve, que se esperam para começar em maio.
No Brasil, o IPCA-15 de janeiro apresentou um aumento de 0,31%, ficando abaixo das expectativas que apontavam para 0,38%. No entanto, essa variação não alterou a previsão em relação à Selic, mantendo a expectativa de continuidade no ritmo de cortes de 0,5 ponto percentual por reunião do Copom.
Além disso, o mercado cambial brasileiro foi favorecido pela melhoria do cenário doméstico. Isso ocorreu após o governo negar veementemente os rumores de que estaria considerando indicar o ex-ministro Guido Mantega para a presidência da Vale, o que trouxe estabilidade e tranquilidade aos investidores.
No encerramento, o dólar à vista fechou com uma queda de 0,24%, atingindo a marca de R$ 4,9110, após oscilar entre R$ 4,9025 e R$ 4,9205. Ao longo da semana, a moeda norte-americana registrou uma diminuição de 0,30%. Enquanto isso, o dólar futuro para fevereiro apresentou uma leve retração de 0,10%, cotado a R$ 4,9155.
No cenário internacional, o índice DXY recuou 0,14%, chegando a 103,430 pontos, ao passo que o euro teve um aumento de 0,10%, alcançando US$ 1,0857. A libra, por sua vez, teve uma pequena queda de 0,03%, sendo cotada a US$ 1,2703.
Dados econômicos incertos e resultados decepcionantes da Intel afetam mercado em NY
Nesta sexta-feira, o mercado financeiro em Nova York encerrou a semana de forma indecisa, com as bolsas de valores fechando sem uma direção clara. Esse cenário foi influenciado por dados econômicos considerados mistos relacionados aos gastos e à inflação nos Estados Unidos, o que reforçou a percepção de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, poderá iniciar os cortes de juros a partir de maio.
Além disso, a temporada de resultados corporativos continuou a trazer notícias desfavoráveis para o mercado. A gigante de tecnologia Intel, por exemplo, divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2023, reportando um lucro líquido de US$ 2,7 bilhões, abaixo das expectativas dos investidores. A situação piorou ainda mais quando a empresa projetou um prejuízo por ação de US$ 0,25 para o primeiro trimestre de 2024, o que resultou em uma queda significativa de 11,91% em suas ações.
Os principais índices de Wall Street tiveram desempenhos variados. O Dow Jones registrou um leve aumento de 0,16%, encerrando o dia com 38.109,43 pontos. Em contrapartida, o S&P500 recuou 0,07%, fechando em 4.890,97 pontos, enquanto o Nasdaq caiu 0,36%, chegando a 15.455,36 pontos. Na semana, esses índices acumularam ganhos de 0,65%, 1,06% e 0,94%, respectivamente.
No mercado de renda fixa, os rendimentos dos Treasuries também apresentaram variações. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,374%, o da T-note de 2 anos avançou para 4,348%, o da T-note de 5 anos aumentou para 4,0435%, e o da T-note de 10 anos subiu para 4,142%.
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