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Dólar à vista fecha em queda, zerando ganhos semanais devido à recuperação de apetite por risco e alta dos preços das commodities.
O dólar à vista encerrou esta sexta-feira em queda significativa frente ao real, anulando os ganhos acumulados durante a semana. O apetite por risco nos mercados globais e o fluxo positivo de recursos na conta comercial, devido ao aumento dos preços das commodities, influenciaram essa tendência.
A mudança na percepção sobre a crise bancária, o balanço positivo da Apple e o forte dado de geração de empregos afastaram o risco de recessão e impulsionaram os ativos de risco.
Contudo, a possibilidade de um novo aperto do Fed em junho ajudou a conter a queda do dólar no exterior.
Dólar cai frente ao real devido à melhora no cenário global e fluxo comercial positivo
O dólar à vista fechou esta sexta-feira em queda de 0,99%, cotado a R$ 4,9436, após oscilar entre R$ 4,9267 e R$ 5,0084. A moeda norte-americana encerrou a semana com uma desvalorização de 0,88%.
A volta do apetite por risco nos mercados globais e o fluxo positivo de recursos na conta comercial, resultante do aumento dos preços das commodities, contribuíram para essa tendência.
No cenário internacional, a mudança na percepção sobre a crise bancária, o balanço positivo da Apple e o dado forte de geração de empregos nos Estados Unidos ajudaram a afastar o risco de recessão e deram fôlego aos ativos de risco.
Entretanto, a economia aquecida reabriu a possibilidade de um novo aperto do Federal Reserve em junho, o que contribuiu para conter a queda do dólar no mercado externo.
Operadores relataram entrada de dólares de exportadores, que aproveitaram o preço mais favorável das commodities, além do fluxo para bolsa e renda fixa, com redução de posições defensivas no mercado futuro de câmbio.
Às 17h06, o dólar futuro para junho registrava queda de 0,91%, cotado a R$ 4,9680.
No mercado internacional, o índice DXY, que mede a força da moeda norte-americana frente a uma cesta de moedas, recuava 0,12%, para 101,273 pontos. O euro subia 0,04%, para US$ 1,1018, enquanto a libra esterlina ganhava 0,51%, cotada a US$ 1,2635.
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