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O dólar fechou à terça-feira cotado a 5,2686 reais na venda, uma alta de 1,64% e o ministro Fernando Haddad, culpa o cenário externo.
Na terça-feira (16), o dólar disparou no Brasil e registrou a quinta sessão consecutiva de valorização, atingindo o maior valor visto após 01 ano.
Apesar da forte movimentação, o Banco Central do Brasil se manteve mais uma vez fora do mercado. Já o ministro da fazenda, Fernando Haddad culpou o cenário externo, por pelo o menos dois terços dessa alta.
“Há muita coisa fazendo com que o mundo esteja atento aos ocorridos nos Estados Unidos. O dólar está se valorizando muita a frente das demais moedas. Eu diria que isso não explica tudo o que está acontecendo no Brasil, mas explica dois terços do que está acontecendo no Brasil”, disse Haddad.
O ministro afirmou que a alta no câmbio está sendo acompanhada de perto pelo Tesouro Nacional e Banco Central.
Motivos relevantes que contribuíram para o aumento do dólar
Um dos motivos que chama bastante atenção e pode ter contribuído para o aumento do dólar, são os dois cortes de juros ainda este ano nos EUA. De acordo com informações, o grande movimento de ‘stop’ na posição dos bancos norte-americanos em juros, está chamando bastante atenção e o início dos cortes está sendo mudado para Setembro ou Dezembro.
Também contribuíam para o avanço do dólar os receios em torno dos conflitos no Oriente Médio, após o Irã atacar Israel no fim de semana, e localmente as preocupações com o equilíbrio fiscal brasileiro, após o governo anunciar a redução da meta fiscal para 2025. As altas taxas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
Em relação ao petróleo, a cotação do barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, caiu 0,21% para US$ 90,21, apesar do bombardeio iraniano a Israel.
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