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Dólar se aproxima de R$ 5 com pressões externas e risco fiscal

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Dólar atinge quase R$ 5 devido a preocupações globais e internas, enquanto investidores temem um ‘shutdown’ nos EUA.

Nesta terça-feira, o dólar quase atingiu a marca de R$ 5, refletindo uma série de preocupações tanto no cenário global quanto no interno. No cenário internacional, a incerteza em relação ao crescimento econômico da China após a crise imobiliária e a perspectiva de taxas de juros elevadas nos Estados Unidos e Europa pesaram sobre o ânimo dos investidores. Além disso, a iminência de um “shutdown” do governo dos Estados Unidos devido à falta de acordo no Congresso também contribuiu para o clima de pessimismo.

No Brasil, a Ata do Copom confirmou que o ritmo de redução da taxa Selic será de 0,50 ponto percentual por reunião, enquanto o governo busca soluções para as despesas com precatórios dentro das regras fiscais.

Pressões globais e políticas levam o dólar a se aproximar de R$ 5, enquanto exportadores buscam alívio

O dólar brasileiro está em alta, aproximando-se perigosamente da marca dos R$ 5 em um contexto de pressões tanto externas quanto internas. Os investidores demonstram grande cautela devido à conjuntura internacional e aos acontecimentos no cenário político doméstico.

No cenário global, a desconfiança em relação ao crescimento econômico da China surgiu após um novo surto na crise imobiliária no país asiático. Isso se soma às expectativas de que os Estados Unidos e a Europa mantenham as taxas de juros elevadas por um período prolongado. Além disso, a possibilidade iminente de um “shutdown” nas atividades do governo americano, devido à falta de acordo entre democratas e republicanos no Congresso, aumentou as preocupações dos investidores. Dados desfavoráveis sobre a atividade econômica nos EUA também contribuíram para o clima de apreensão.

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No cenário interno, a divulgação da Ata do Copom confirmou a expectativa de que o ritmo de corte da taxa Selic será de 0,50 ponto percentual por reunião, como forma de combater a inflação. Além disso, o governo brasileiro anunciou planos para reclassificar as despesas com precatórios, buscando soluções para esse desafio fiscal sem desrespeitar as regras estabelecidas.

Entretanto, o clima político azedou ainda mais com o adiamento da entrega do relatório sobre a reforma tributária, o que indica que a votação da proposta no Senado pode ser atrasada e até mesmo não ocorrer neste ano.

Aproximando-se dos R$ 5, o câmbio atraiu exportadores, que entraram no mercado vendendo dólares, aliviando a pressão sobre a cotação da moeda.

No fechamento, o dólar à vista registrou alta de 0,42%, encerrando o dia a R$ 4,9871. O cenário internacional continua incerto, e as decisões políticas no Brasil estão gerando ansiedade nos mercados, tornando o futuro do câmbio uma incógnita.

Preocupações com China, economia dos EUA e ruídos políticos no Brasil afetam os mercados financeiros

Os mercados financeiros vivenciaram um dia de intensa aversão ao risco, com impactos significativos tanto em Wall Street quanto no Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo. A principal causa desse clima de pessimismo foi a conjunção de diversos fatores negativos que abalaram a confiança dos investidores.

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Em Wall Street, os investidores estavam preocupados com a crise em curso no setor imobiliário chinês e como isso poderia afetar o crescimento da economia chinesa, uma peça-chave no cenário global. Além disso, dados econômicos desfavoráveis nos Estados Unidos alimentaram as preocupações, assim como a percepção de que o Federal Reserve (Fed) poderá manter as taxas de juros altas por um período prolongado.

A possibilidade de um “shutdown” nas atividades do governo dos EUA devido à falta de acordo entre congressistas também pairava sobre os mercados. Como resultado, o índice Dow Jones caiu 1,14%, o S&P500 recuou 1,47% e o Nasdaq perdeu 1,57%.

No Brasil, o Ibovespa também sofreu com o clima de pessimismo, sendo afetado não apenas pelas preocupações globais, mas também por ruídos políticos. A notícia de um provável atraso na votação da reforma tributária aumentou a incerteza nos mercados locais.

O índice encerrou o dia com uma queda de 1,49%, fechando aos 114.193,43 pontos, e o volume financeiro movimentado atingiu R$ 22,9 bilhões.

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