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Dólar se estabiliza após dados econômicos dos EUA

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O dólar pausa com incertezas sobre emprego nos EUA e atividade de serviços.

Nesta quarta-feira, o dólar norte-americano teve um dia de estabilidade, interrompendo sua recente alta de 2,5%. A incerteza pairou nos mercados devido a divergências entre os dados de emprego nos EUA. Enquanto o relatório Jolts divulgado ontem era otimista, a pesquisa da ADP trouxe números de empregos no setor privado abaixo do esperado.

Essas discrepâncias mantêm os investidores e analistas em suspense, aguardando pelo relatório do ‘payroll’ que será divulgado na sexta-feira.

Além disso, os indicadores de atividade (PMIs) do setor de serviços e composto ficaram em linha com as expectativas, sinalizando uma economia americana aquecida e alimentando as preocupações sobre a inflação e possíveis aumentos nas taxas de juros.

Divergências em dados econômicos dos EUA geram incerteza nos mercados

Nesta quarta-feira, o dólar norte-americano deu uma pausa em sua recente alta de 2,5%, encerrando o dia próximo à estabilidade. Essa correção ocorreu em meio a incertezas geradas por divergências nos dados econômicos dos Estados Unidos.

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A pesquisa da ADP (Automatic Data Processing) divulgada hoje trouxe um número de empregos no setor privado consideravelmente abaixo do esperado, contradizendo o otimismo do relatório Jolts, divulgado um dia antes. Essa disparidade nos dados deixou investidores e analistas em dúvida quanto à solidez das informações econômicas.

O próximo grande teste será o relatório do ‘payroll’, que será divulgado na sexta-feira e fornecerá uma visão mais abrangente do mercado de trabalho nos EUA. Enquanto isso, os números dos índices de atividade (PMIs) do setor de serviços e do índice composto vieram em linha com as estimativas, indicando que a economia americana continua aquecida.

Isso alimenta a preocupação com a possibilidade de mais inflação e, consequentemente, novas altas nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

No cenário doméstico, os investidores continuam cautelosos devido à agenda econômica em discussão no Congresso. Após a aprovação do marco das garantias, as próximas pautas incluem a tributação dos fundos exclusivos e offshore, bem como a resolução da questão do JCP (Juros sobre Capital Próprio).

A proposta relacionada ao JCP deve ser votada apenas na próxima semana, mantendo a incerteza nos mercados locais.

O dólar à vista fechou o dia com uma leve baixa de 0,03%, cotado a R$ 5,1530, após oscilar entre R$ 5,1246 e R$ 5,1783. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro registrou uma queda de 0,23%, sendo negociado a R$ 5,1740. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, recuou 0,27%, atingindo 106,706 pontos.

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O euro e a libra, por sua vez, tiveram pequenas variações em relação ao dólar norte-americano. O euro subiu 0,47%, sendo cotado a US$ 1,0513, enquanto a libra ganhou 0,59%, alcançando a marca de US$ 1,2148.

Bolsas de NY superam volatilidade e encerram em alta; bancos impulsionam Ibovespa

Após uma abertura positiva em Nova York, a sessão desta quarta-feira foi marcada por volatilidade nos mercados financeiros. No entanto, as bolsas conseguiram se firmar em território positivo e aceleraram os ganhos próximo ao fechamento. O principal destaque do dia foi a divulgação dos dados de emprego e atividade econômica nos Estados Unidos, que influenciaram as decisões dos investidores.

O relatório da ADP surpreendeu ao apresentar números de empregos no setor privado consideravelmente mais fracos do que o esperado, gerando alguma preocupação nos mercados.

Essa desaceleração contrastou com o relatório Jolts divulgado no dia anterior, que havia sido mais otimista em relação ao mercado de trabalho americano. Por outro lado, os índices PMI de serviços vieram em linha com as expectativas, sugerindo uma estabilidade na atividade econômica dos EUA.

No cenário internacional, o índice Dow Jones subiu 0,39%, fechando aos 33.129,55 pontos, enquanto o S&P500 teve um ganho de 0,81%, encerrando em 4.263,75 pontos. O Nasdaq foi o destaque do dia, apresentando um aumento de 1,35%, atingindo 13.236,01 pontos.

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No Brasil, o Ibovespa também encerrou a sessão em território positivo, embora tenha enfrentado desafios, como a forte queda das ações da Petrobras e Vale. Ainda assim, o índice teve um desempenho positivo, com uma leve alta de 0,17%, fechando aos 113.607,45 pontos.

Esse resultado foi impulsionado pelo sólido desempenho dos principais bancos, que contribuíram para o fechamento positivo do índice. O volume financeiro totalizou R$ 19,9 bilhões, refletindo o interesse dos investidores nos mercados financeiros.


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